"O Chega não é um partido destrutivo, nem foi um partido de bota-abaixo. O Chega esteve ao lado das medidas certas quando tinha que estar, e esteve contra as medidas quando tinha que estar", afirmou o líder do Chega num comício na Guarda, no arranque do período oficial de campanha para as eleições legislativas de 18 de maio.
Na sua intervenção, antes do almoço com mais de 200 pessoas, André Ventura quis responder ao líder do PSD, Luís Montenegro, que no sábado à noite, num comício em Santa Maria da Feira, acusou os políticos do Chega de terem apenas "uma atitude destrutiva" e de "nem para eles serem bons", ao votarem contra a AD em matérias como a redução de impostos ou na imigração.
O líder do Chega indicou que o partido "só é destrutivo contra uma coisa com que o senhor primeiro-ministro lida mal, é destrutivo com a corrupção, e tem tolerância zero com a corrupção".
"Podem dizer que somos destrutivos, porque se isso significar destruir, aniquilar toda a corrupção do nosso país, então sim, nós somos destrutivos, nós somos absolutamente destrutivos em Portugal", salientou.
André Ventura salientou que o Chega não vai "mudar a sua linha nem a sua mensagem", mesmo que o PSD diga que não conta com este partido para uma solução governativa.
"A nossa luta contra a corrupção é para ser levada a sério, porque nós sabemos que ao fim do dia não é só os números que contam, é também a consciência e a verdade de saber que estamos do lado certo", afirmou.
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