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"Não é por serem impostos verdes que deixam de ser impostos"

Manuela Ferreira Leita mostra reticências a algumas das propostas inseridas na reforma de Fiscalidade Verde. Na sua perspetiva, ?não é por serem impostos verdes que deixam de ser impostos".

"Não é por serem impostos verdes que deixam de ser impostos"
Notícias ao Minuto

22:54 - 18/09/14 por Notícias Ao Minuto

Política Manuela Ferreira Leite

Na sequência da entrevista de Jorge Moreira da Silva à TVI 24, onde o ministro abordou a proposta da reforma de Fiscalidade Verde, Manuela Ferreira Leite apelou ao recurso a outras formas de desincentivo, com vista à proteção ambiental, que não passem por mais impostos.

“Isto não é um problema de cor”, disse a antiga ministra das Finanças, acrescentando que “imposto é imposto, é algo que o contribuinte vai pagar a mais”.

Para defender a sua posição, a antiga governante deu como exemplo a reciclagem. “Foi através de impostos?”, “Não”, respondeu à própria pergunta, realçando que se uns anos antes não se fazia reciclagem, hoje em dia a maioria dos portugueses está mais alertada para o problema, tendo hábitos de reciclagem.

Sobre a possibilidade de um imposto específico para os sacos de plástico, Manuela Ferreira Leite referiu que poderia ser mais eficaz alertar as grandes superfícies de que “dentro de alguns anos” o uso de sacos de plástico seria proibido, dando assim margem temporal para levar a cabo alterações.

À antena da TVI 24, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia referiu que os impostos que pudessem surgir no âmbito desta reforma teriam direito a “neutralidade fiscal”, explicando que se aumentassem num campo, outros impostos, noutro campo, seriam mais baixos. Manuela Ferreira Leite considera, no entanto, que “a neutralidade [fiscal] é uma fantasia”.

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