Coimbra favorável ao PS no século XXI, mas PSD venceu em 2011 e 2015

O círculo de Coimbra, que agora elege nove deputados, tem sido favorável ao PS nas oito eleições legislativas que ocorreram no século XXI, à exceção de 2011 e 2015, que o PSD venceu.

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Lusa
30/04/2025 19:59 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

Eleições Legislativas

Nesses dois atos eleitorais, o PSD, em 2011 (primeiro ano em que o círculo de Coimbra passou de 10 para nove mandatos), conseguiu cinco deputados, contra três dos socialistas e um do CDS/PP.

 

Em 2015, o PSD venceu por margem mínima e conquistou quatro lugares no parlamento, tantos como os do PS. O outro mandato ficou para o Bloco de Esquerda.

Em 2002, 2005, 2009, 2019, 2022 e 2024, o PS teve sempre resultados melhores do que o PSD, mas nem sempre a distribuição de mandatos refletiu esses valores.

Em 2002, PS e PSD conseguiram cinco mandatos cada; em 2005, os socialistas alcançaram seis e os sociais-democratas quatro.

Quatro anos depois, PS e PSD conseguiram novamente quatro mandatos cada, ficando um para o Bloco e outro para o CDS.

Em 2015, o cenário repetiu-se: quatro para PS, quatro para PSD e um para o BE.

Quatro anos depois, o Bloco voltou a eleger um deputado, o PSD teve valores eleitorais para conquistar três lugares no parlamento, e o PS ficou com os restantes cinco.

Nos últimos dois atos, o PS venceu sempre. Em 2022 conseguiu seis lugares contra três do PSD e, em 2024, frente à coligação AD (três lugares), teve quatro. O Chega elegeu pela primeira vez em Coimbra, com dois mandatos.

O círculo de Coimbra volta a ter 15 forças políticas que apresentaram listas, tal como nas legislativas de 2024.

Para as eleições de 18 de maio, o PS optou por Pedro Delgado Alves, deputado socialista desde 2011 e que até agora tinha sido sempre eleito pelo círculo de Lisboa, depois de Ana Abrunhosa, que encabeçou a lista nas últimas legislativas, ter sido escolhida como a líder da candidatura socialista à Câmara de Coimbra.

Já a lista da coligação AD (PSD/CDS-PP) volta a ser encabeçada pela atual ministra da Justiça, Rita Júdice, jurista residente em Lisboa.

O partido Chega aposta no atual presidente da sua distrital e assessor político, Paulo Seco, substituindo o docente universitário de Lisboa António Pinto Pereira.

A lista do Bloco de Esquerda é encabeçada novamente pelo historiador e investigador Miguel Cardina.

A Iniciativa Liberal optou pela médica Catarina Graveto para encabeçar a sua lista e o Livre candidata o profissional de educação André Chichorro de Carvalho.

A CDU, que não elege em Coimbra desde 1987, repete o nome do advogado Fernando Teixeira no cimo da sua lista, assim como o PAN, que optou novamente pelo professor do ensino superior João Fontes da Costa.

Os outros cabeças de lista no círculo de Coimbra são Sancho Antunes (ADN), Inês Tafula (Reagir Incluir Reciclar - RIR), Joana Bento Rodrigues (Nova Direita), Manuel Baeta (Volt), Pedro Marques (Ergue-te), João Guilherme Ribeiro (Juntos Pelo Povo) e Manuel São João (PPM).

Leia Também: Universidade de Coimbra manteve energia no apagão graças a microrrede

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