PPM quer "reformar TC" e instruir imigrantes na língua e costumes do país

O Partido Popular Monárquico quer reformar o Tribunal Constitucional (TC) e regular a entrada de imigrantes, estabelecendo contratos de trabalho e levando-os a aprender a língua e os costumes do país.

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Lusa
30/04/2025 15:50 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Eleições Legislativas

Estas são algumas medidas do programa eleitoral do PPM apresentado hoje pelo seu secretário-geral, Paulo Estêvão, em Lisboa.

 

Na Justiça, o PPM propõe "uma profunda reforma do Tribunal Constitucional, com o objetivo de eliminar a sua atual submissão aos interesses", que passa pela "redução do número de juízes de 13 para nove, para reforçar a eficácia e o caráter técnico do coletivo de juízes", bem como o "fim das nomeações pelo parlamento".

O TC, de acordo com o PPM, "não tem independência" e as suas deliberações são "decisões contaminadas".

A nova nomeação dos juízes seria feita através de um "Painel Independente de Seleção", composto por três magistrados jubilados do Supremo Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Administrativo, dois académicos de Direito Constitucional eleitos pelas faculdades de Direito públicas, um representante do Provedor de Justiça e um representante da Ordem dos Advogados.

O PPM contestou recentemente a decisão do TC de permitir o uso do nome da coligação entre PSD e CDS, intitulada "AD - Coligação PSD/CDS", ameaçando recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, e apresentou uma providência cautelar precisamente para impedir a utilização do logótipo AD.

"Tendo em vista a jurisprudência do Tribunal Europeu, não tenho nenhuma dúvida de que o Estado português vai ser condenado", prognosticou o secretário-geral.

A imigração é outra das prioridades dos monárquicos, que propõem "fazer um contrato com quem chega" e garantir que "essas pessoas têm que aprender português muito rapidamente, ter cursos de língua portuguesa, cursos de cultura portuguesa, de História de Portugal, dos direitos e deveres de cidadania e também dos costumes" do país.

O secretário-geral do PPM, que é também secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades na Região Autónoma dos Açores, considerou que "o país precisa" de imigrantes, mas deve regular essa entrada porque o "descontrolo total que se tem verificado nos últimos anos não resolve o problema do país".

O PPM pretende solucionar o problema do despovoamento do interior e da habitação através de uma estratégia que visa "aumentar o número dos apoios para que seja fácil adquirir uma casa no interior do país e assim resolver ambos os problemas".

Na Saúde, os monárquicos pretendem "melhorar a gestão, porque o problema da saúde está muito a nível da gestão dos recursos e do desequilíbrio dos mesmos" e para isso querem introduzir novas tecnologias como a Inteligência Artificial (IA) e a telemedicina.

"Há imensa coisa que a inteligência artificial, a telemedicina podem responder, desde que exista um investimento nessas tecnologias. É possível que o número menor de médicos, de enfermeiros profissionais na área da saúde consiga dar uma maior resposta, desde que tenha esses meios técnicos", esclareceu o secretário-geral.

Leia Também: PPM pediu reunião com CNE para poder manifestar-se junto dos comícios PSD-CDS

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