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Montenegro "cometeu um erro de avaliação pessoal quando assumiu funções"

O ex-ministro da Economia Pedro Siza Vieira mostra-se "perplexo com esta situação" de crise política que desencadeou eleições legislativas antecipadas, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para dia 18 de maio.

Montenegro "cometeu um erro de avaliação pessoal quando assumiu funções"

© Global Imagens

Notícias ao Minuto
15/03/2025 18:06 ‧ há 5 meses por Notícias ao Minuto

O ex-ministro da Economia Pedro Siza Vieira crê que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, "cometeu um erro de avaliação" ao assumir funções no Governo no ano passado. 

 

"Não consigo perceber porque é que um motivo como este levou a uma crise com estas dimensões", refere, acrescentando que o "primeiro-ministro cometeu um erro de avaliação sobre a sua situação pessoal no momento em que assumiu as funções de primeiro-ministro".

Em entrevista ao programa 'O Mistério das Finanças', da CNN Portugal, Pedro Siza Vieira mostra-se "perplexo com esta situação" de crise política que desencadeou eleições legislativas antecipadas, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para dia 18 de maio, e confessa que lhe faz "impressão a maneira como o processo foi gerido pela parte do Governo".

"Faz-me muita impressão que um político tão experimentado como Luís Montenegro não tenha percebido imediatamente que aquilo que tinha de fazer é muito mais radical, muito mais rápido e muito mais claro do que aquilo que foi", reitera o ex-ministro das finanças afirmando que o primeiro-ministro "devia ter fechado a empresa" ou "devia ter vendido a empresa a um terceiro”.

“Faz-me muita impressão que ele troque a possibilidade de estar à frente do Governo de  Portugal, num momento tão difícil do ponto de vista internacional, por aquilo que é, não querer dar explicações”, sublinhou este sábado.

"Para um homem político, a liderança do Governo tem que ser a tarefa mais elevada", defendeu o ex-governante.

Pedro Siza Vieira diz que "a forma como chegamos a eleições é bastante incompreensível" e partilha que vai "votar com enfado", mas "com sentido de responsabilidade".

Recorde-se que, na terça-feira, a Assembleia da República chumbou a moção de confiança apresentada pelo Governo, provocando a sua demissão.

Leia Também: "A causa da crise chama-se primeiro-ministro". Está "agarrado à empresa"

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