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Ministra da Saúde "achou que greve no INEM não tinha importância"

O ex-ministro das Finanças considerou que o que se passou no INEM, que não terá sido avisado pelo Ministério da Saúde de uma greve dos técnicos de emergência, "é da maior gravidade".

Ministra da Saúde "achou que greve no INEM não tinha importância"

© Getty Images

Notícias ao Minuto
28/02/2025 08:36 ‧ há 5 meses por Notícias ao Minuto

O ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, considerou, na quinta-feira, que o que se passou no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) "é da maior gravidade" e acusou a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, de não terem dado a devida "importância" à greve dos técnicos de emergência.

 

"O gabinete da ministra e o gabinete da secretária de Estado entenderam que era uma greve que não tinha importância e que não ia afetar os serviços do INEM. A direção do INEM terá achado a mesma coisa e, por isso, não trataram de definir os serviços mínimos", disse, no programa Informação Privilegiada, do canal Now.

Para Medida, "a ministra achou que isso não tinha importância" e "a secretária de Estado - que nada tem a ver com Saúde, vem da gestão de empresas de comunicação social, e não tem noção nenhuma do que é o sistema de Saúde nem a sua complexidade - achou que a greve não iria ter impacto nenhum."

"A administração do INEM pensou a mesma coisa e, por isso, não ativou os serviços mínimos. Agora, quem tem a responsabilidade até para poder desconvocar essa greve é o Governo. Não se trata de algo que esteja no poder da direção do INEM. O que se passou é da maior gravidade porque o serviço foi profundamente afetado por não haver recursos humanos suficientes", atirou.

Em causa está a divulgação de um relatório preliminar da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS), que concluiu que o Ministério da Saúde não informou INEM que haveria uma greve dos técnicos de emergência.

A inspeção que analisou o impacto da greve dos técnicos de emergência no ano passado concluiu que o INEM ficou impedido de definir os serviços mínimos por não ter recebido atempadamente do Ministério da Saúde os pré-avisos dos sindicatos.

Segundo o relatório preliminar da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS), divulgado na véspera, o INEM "não recebeu atempadamente a comunicação de pré-avisos das greves gerais convocadas para os dias 31 de outubro e 4 de novembro".

Leia Também: PCP desafia ministra da Saúde a "tirar conclusões" do relatório da IGAS

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