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Presidenciais? "Não sou refém de nenhum partido. Sou um homem livre"

António José Seguro desvalorizou recentes palavras de Pedro Nuno Santos.

Presidenciais? "Não sou refém de nenhum partido. Sou um homem livre"

© APROSE

Notícias ao Minuto
28/11/2024 23:15 ‧ há 10 meses por Notícias ao Minuto

O antigo líder socialista António José Seguro afirmou, esta segunda-feira, que continua a refletir sobre uma eventual candidatura a Belém, esclarecendo, contudo, que não é "refém de nenhum partido" e um "homem livre". Ao mesmo tempo, desvalorizou as palavras do atual secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que classificou como um "erro" ter lançado o seu nome para as presidenciais.

 

Naquela que foi a estreia do seu espaço de análise e comentário na CNN Portugal, com o nome 'Liberdade', António José Seguro disse continuar na sua "reflexão" sobre uma candidatura a Belém, sem "prazo". 

"Continuo na minha reflexão. Não tenho um prazo para terminar essa reflexão", afirmou. 

Confrontado com outras possíveis candidaturas como a de Gouveia e Melo ou de outros nomes à esquerda, como Mário Centeno e Augusto Silva, o antigo líder do PS notou que alguns são nome falados "há algo tempo" e que é necessário "esperar".

"Este é um tempo em que há várias pessoas que estão a refletir e, quando essas pessoas entenderem, pronunciam-se", notou.

Ao mesmo tempo, deixou um recado:  "O que eu posso dizer é que as candidaturas são individuais, não há candidaturas de partidos. Alguns partidos têm candidaturas partidárias, mas, numa eventual candidatura minha, sou muito claro: não sou refém de nenhum partido nem de nenhuma organização, sou um homem livre, o compromisso é com os portugueses, é com Portugal, é com as minhas ideias, é com os meus valores".

Sobre o facto de Pedro Nuno Santos ter afirmado que cometeu o "erro" de falar em nomes, depois de apontar António José Seguro como "um grande quadro do PS", num comentário sobre as presidenciais de 2026, e interrogado sobre se o secretário-geral do PS se arrependeu de ter lançado o seu nome, o antigo líder socialista remeteu a resposta para Pedro Nuno, mas desvalorizou.

"Essa é uma pergunta que tem de ser feita não a mim, mas não interpretei assim as palavras do líder do PS. Interpretei-as de uma forma muito simples e coerente com aquilo que ele tem dito: não há candidaturas de partidos, há de pessoas. O cargo é uninominal. Portanto, por vezes, os partidos pronunciam-se", disse.

E reiterou: "Uma eventual candidatura minha é um candidatura de um homem livre, com convicções, e com uma determinada perspectiva daquilo que deve ser o exercício da Presidência da República, num momento difícil da vida do país e do mundo".

De recordar que, na semana passada, António José Seguro assumiu em entrevista à TVI/CNN estar a ponderar uma candidatura a Presidente da República, referindo que "está tudo em aberto" em relação a esse cenário.

António José Seguro afirmou que, depois de o secretário-geral do PS o ter colocado entre os possíveis nomes a apoiar pelos socialistas, várias pessoas contactaram-no para o incentivar a entrar na corrida a Belém.

O antigo líder do PS ressalvou, porém, que a decisão é sua e em conversa com a sua família, e não apresentou qualquer data para anunciar essa sua eventual candidatura às eleições presidenciais de 2026.

António José Seguro liderou o PS entre 2011 e 2014, sucedendo no cargo de secretário-geral a José Sócrates.

Leia Também: Membros de maçonarias promovem almoço em Cascais com António José Seguro

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