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Pedro Nuno afirma que 59 mil casas até 2030 é "um recuo face ao previsto"

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu hoje que a construção de 59 mil casas até 2030 hoje anunciada pelo Governo traduz "um recuo face aquilo que estava previsto" pelo executivo anterior.

Pedro Nuno afirma que 59 mil casas até 2030 é "um recuo face ao previsto"
Notícias ao Minuto

20:09 - 13/09/24 por Lusa

Política Pedro Nuno Santos

Em declarações aos jornalistas após uma reunião com a Federação Nacional dos Médicos, no Porto, o líder socialista mostrou-se surpreendido com o anúncio feito hoje pelo Governo, considerando que traduz "um recuo" face às 87 mil casas previstas pelo anterior executivo socialista.

 

"As 26 mil casas eram financiadas pelo PRR a 100%, isso não quer dizer que eram as únicas casas financiadas pelo Estado. Aquilo que estava previsto na lei da nossa autoria, e que existe antes do PRR, já previa o financiamento da construção e reabilitação de casas para fazer face às necessidades de habitação com dignidade", indicou o dirigente socialista.

Segundo Pedro Nuno Santos, "quando o PS saiu do Governo estavam identificadas 87 mil famílias a viver em situação de indignidade (...) e julgo que até já seja superior a esse número. Sobre o anúncio, não há aqui nenhuma novidade, 26 mil casas iam ser financiadas a 100% e as remanescentes a uma percentagem inferior (...) pelo que o Governo anterior já tinha previsto até 87 mil casas."

Ainda sobre o tema, o dirigente do PS assinalou que "O 1.º Direito é um programa destinado às famílias carenciadas (...), mas o problema da habitação, infelizmente, já é sentido para lá das famílias carenciadas, é sentido pela classe média", acusando o Governo de "não ter dito nada" sobre o assunto quando é preciso "também de construir casas para a classe média".

"A habitação pública tem de ultrapassar o paradigma de estar reduzida apenas à habitação social ou à população carenciada", defendeu Pedro Nuno Santos.

O Ministério das Infraestruturas e Habitação anunciou hoje que prevê "mais do que duplicar a oferta pública de habitação" no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), subindo a fasquia da construção para as 58.993 casas até 2030.

Leia Também: Pedro Nuno defende que "lei da eutanásia é para cumprir" e pede regulamentação

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