Rio critica (falta de) debates quinzenais: "Estão todos confortáveis"
O fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro foi proposto em 2020 por Rui Rio, enquanto líder da oposição. Em 2022, o seu partido - já liderado por Montenegro - reverteu a decisão num acordo com o PS.
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Política Rui Rio
O ex-líder do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, criticou, esta sexta-feira, o facto de o primeiro-ministro, Luís Montenegro, só ter marcado presença num debate na Assembleia da República (AR), apesar de ter sido o seu partido a pedir o regresso dos debates quinzenais.
"Aprovaram-se novas regras na AR e todos rasgaram as vestes: a democracia estava ferida porque os debates com o primeiro-ministro tinham de ser quinzenais", começou por referir o social-democrata na rede social X, referindo-se ao fim dos debates quinzenais.
"Mudou-se. Mas, entretanto, nos últimos dois meses, houve um debate desses e todos estão confortáveis. Isto é o politicamente correto", atirou.
Em 2021 aprovaram-se novas regras na AR e todos rasgaram as vestes: a democracia ficava ferida, porque os debates com o PM tinham de ser quinzenais. Mudou-se. Mas, entretanto, nos últimos 2 meses, houve um debate desses e todos estão confortáveis. Isto, é o politicamente correto.
— Rui Rio (@RuiRioPT) June 14, 2024
Recorde-se que o fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro foi proposto em 2020 por Rui Rio. Para o então líder da oposição, faria mais sentido que António Costa marcasse presença em oito sessões no Parlamento.
No entanto, o PSD acabou por propor o regresso dos debates quinzenais dois anos depois, em julho de 2022, medida que foi posteriormente acordada com o Partido Socialista (PS).
Luís Montenegro, eleito primeiro-ministro nas Legislativas de 10 de março, estreou-se nos debates quinzenais no passado dia 14 de maio.
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