Numa reação às projeções televisivas sobre a abstenção -- que apontam para uma taxa entre 58,6% e 64,5% em território nacional -, Emídio Guerreiro registou que, "sendo ainda bastante significativa", a abstenção "foi inferior" à eleição europeia de 2019.
"Queria saudar as portuguesas e os portugueses que hoje decidiram ir votar em número superior em relação há cinco anos. Ainda há um longo trabalho a fazer para que possamos combater esse flagelo, mas é muito animador", disse.
O diretor de campanha da AD considerou que "o arrojo que existiu" com a primeira experiência de permitir o voto em mobilidade dos eleitores em qualquer ponto do país sem inscrição prévia, "ajudou a que esses números fossem melhores".
"Poderá contribuir no futuro para que possamos atingir índices bem mais satisfatórios", disse.
A sondagem da RTP/Universidade Católica aponta para uma taxa de abstenção entre 60% e 63%.
Já uma projeção da TVI/CNN estima uma taxa de abstenção entre 58,6% e 64,5%.
Segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, pelas 19:00, numa altura em que estavam encerradas as urnas em Portugal Continental e no Arquipélago da Madeira, a afluência às urnas era de 36,4%, o que representa uma taxa de abstenção de 63,6%.
Há cinco anos, Portugal viu a taxa de abstenção em eleições europeias atingir quase 70%, uma participação eleitoral que registou mínimos históricos desde as primeiras eleições para o Parlamento, em 1987.
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