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Bugalho diz que AD faz "campanha sem medo"

O cabeça de lista da AD às europeias afirmou hoje que a coligação faz "campanha sem medo dos temas difíceis" e apontou a governos socialistas europeus em matérias como aborto ou imigração.

Bugalho diz que AD faz "campanha sem medo"
Notícias ao Minuto

15:33 - 30/05/24 por Lusa

Política Europeias

Num almoço comício em Coimbra, que juntou algumas centenas de pessoas, Sebastião Bugalho começou por referir que a AD (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM) não tem medo de debater com os seus adversários e "não tem medo dos temas difíceis".

"Falamos de migração sem populismos, falamos de habitação sem populismos, porque é nos temas difíceis que os democratas se mostram porque resolvem os problemas a quem tem de acreditar na democracia", defendeu.

No entanto, o candidato admitiu que a AD é "uma campanha que não abdica de se defender", numa resposta implícita a ataques dos seus adversários.

"É em Malta com um governo socialista onde o aborto é crime, não é em Portugal com a AD. É na Dinamarca com um Governo socialista que se defende a politica do Ruanda de deportação de imigrantes, não é em Portugal com Governo da AD. É em Espanha com um governo socialista que há muros físicos nas fronteiras, não é em Portugal com um Governo da AD", afirmou.

Por outro lado, acrescentou, foi "um governo socialista que deixou 1,7 milhões de portugueses sem médico de família, não foi um Governo da AD".

"Connosco, Portugal em muito pouco tempo já é hoje muito diferente. Quando terminar esta legislatura, será não só diferente, como melhor, mais igual, mais justo e mais livre", defendeu.

Um dia depois de o Governo PSD/CDS-PP ter apresentado o seu programa de emergência para saúde, o cabeça de lista da AD afirmou que Portugal merece um país "que não tenha medo de estar vivo", dizendo que este plano dá prioridade ao combate ao cancro, como já acontecia na União Europeia.

Sebastião Bugalho afirmou que, no mês de maio, já foram operados em Portugal 1.299 doentes oncológicos no Serviço Nacional de Saúde "dos 9.000 que o PS deixou por operar".

"Nós portugueses não só temos direito ao crescimento europeu, ao salário europeu, mas à saúde europeia", defendeu, destacando o papel da eurodeputada e recandidata da AD Lídia Pereira na criação de uma comissão especial de luta contra o cancro no Parlamento Europeu.

No início do seu discurso, Sebastião Bugalho deixou uma confidência perante a assistência, que apenas tinha comido uma sopa antes dos três discursos do comício: "Eu confesso que hoje experimentei pela primeira vez o Fortimel e o senhor Presidente da República tem toda a razão: aquilo resulta", gracejou.

Antes, Lídia Pereira, número cinco da lista da AD, acusou o PS e a sua cabeça de lista, Marta Temido, de dizerem "um chorrilho de mentiras", como afirmar que PSD e CDS-PP tinham votado contra a habitação digna e acessível no Parlamento Europeu, entre outros exemplos.

"Tem sido um chorrilho de mentiras, insinuações, embustes em que o PS tem assente a sua campanha eleitoral. Não temos só de combater a desinformação vinda da Rússia, temos de combater também a desinformação vinda do PS. É caso para dizer que Marta Temido trata tão mal a verdade como tratou os profissionais de saúde dentro do seu consulado", acusou.

A candidata defendeu que a AD tem feito campanha pela positiva, assente em propostas, e sem a "linguagem de ódio" que tem ouvido noutras candidaturas.

"O combate aos populismos da direita não se combate com populismos de esquerda (...) Estas eleições também servem para dar um sinal sobre que tipo de democracia, debate, discurso político queremos", disse.

Em Portugal, as eleições europeias realizam-se em 09 de junho e serão disputadas por 17 partidos e coligações: AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP. Serão eleitos 21 deputados.

[Notícia atualizada às 16h02]

Leia Também: "Voto na estabilidade é o voto na AD", defende Sebastião Bugalho

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