Ao terceiro dia de campanha, o líder do PS juntou-se à candidata a eurodeputada, em que tem "muita confiança", para distribuir sorrisos, cumprimentos e panfletos.
"As coisas estão a correr bem, a relação que as pessoas têm com a Marta [Temido] é muito boa e isso dá-nos muita confiança: estamos muito animados e entusiasmados", frisou.
Num entra e sai de dezenas de lojas do coração de Portimão, que durou cerca de hora e meia, a antiga ministra da Saúde ouviu um grupo de militantes que a acompanhava, com um acordeão a marcar o ritmo, a repetir que "venceu a pandemia com saber e empatia".
"Lembro-me bem desta ministra da Saúde. Já me deu o panfleto que vou ler melhor quando chegar a casa", apontou João Santos, surpreendido pela passagem da campanha socialista.
Marta Temido congratulou-se com a presença do secretário-geral socialista, que veio trazer "imensa energia" e até provocou uma inversão de papéis.
"É muito estranho para um candidato, habituado a fazer campanha de rua, encontrar o secretário-geral com o nosso papel. Normalmente é o contrário, nós é que distribuímos com o rosto do secretario geral", admitiu.
No Algarve a candidata acredita vir a arrecadar um bom resultado, porque "há medida que o tempo passa as pessoas percebem melhor quem tem soluções para os seus problemas".
"O nosso projeto é um projeto de resultados, quer para a habitação, quer para o setor social, o clima, emprego dos jovens e melhoria da economia", acrescentou.
A propósito do problema da escassez de água deixou a promessa de continuar a bater-se por uma melhor gestão dos recursos hídricos na Europa.
Depois da arruada em Portimão, a comitiva do PS, incluindo Pedro Nuno Santos, seguiu para Olhão, onde visitou "um caso de sucesso" de obras de construção municipal de habitação a custos controlados e habitação no âmbito do 1° Direito, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
"Vamos defender um plano europeu de habitação acessível e também com um instrumento financeiro de apoio a essa habitação acessível. O direito à habitação não é um direito só para estar na Constituição", defendeu Marta Temido.
No seu entender, este é um direito "para sair cá para fora e construir casas".
"Queremos continuar a aprofundar esse caminho", concluiu.
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