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Livre quer ferrovia a ligar todas as cidades europeias até 2035

O Livre quer que até 2035 todas as cidades europeias estejam ligadas através da ferrovia, mas o caminho será longo em Portugal, alerta o cabeça de lista do partido às eleições, que criticou retrocessos e defendeu mais investimento.

Livre quer ferrovia a ligar todas as cidades europeias até 2035

© Paulo Spranger/Global Imagens

Lusa
29/05/2024 19:35 ‧ há 1 ano por Lusa

Política

Europeias

"Temos uma meta no nosso programa que é, até 2035, ligar todas as cidades europeias pela ferrovia, não só as grandes cidades europeias, mas contribuir para a coesão territorial", afirmou hoje Francisco Paupério, em declarações aos jornalistas durante uma viagem de comboio entre a Figueira da Foz e Coimbra.

O trajeto não foi escolhido ao acaso, já que o destino final - a estação de Coimbra - deverá encerrar até ao final do ano e a ligação à estação de Coimbra B passará a ser feita através do 'metrobus', um projeto antigo e que ainda não está concluído.

"É como se déssemos um passo ao lado, que custa dinheiro. Tínhamos uma linha que funcionava e vamos mudar para outro tipo de transporte, que pode funcionar ou não", lamentou o candidato às eleições europeias de 09 de junho, sublinhando que não é preciso "reinventar a roda".

Este é um dos exemplos de retrocesso que Francisco Paupério aponta em relação à aposta portuguesa na ferrovia, ao contrário da experiência de muitos outros estados-membros da União Europeia.

"Temos perdido ferrovia, sobretudo no que diz respeito à coesão territorial em relação ao interior", afirmou, acrescentando que, por isso, cumprir a meta de ligar todas as cidades europeias na próxima década implicará um investimento muito significativo.

"Pedimos que haja mais investimento na compra de comboios, na ferrovia e que tenhamos comboios de alta velocidade que sejam mais rápidos e mais baratos para as pessoas, porque se forem mais caros não vão ser usados", argumentou.

À chegada a Coimbra, Francisco Paupério encontrou-se com um membro do Movimento Cívico pela Estação Nova, que contesta o encerramento da estação e teme que a alternativa não evitará que as pessoas se afastem do centro da cidade.

"É um erro histórico, porque é uma estação com mais de um milhão e meio de passageiros por ano, que serve como porta de entrada diretamente na baixa da cidade", explicou Luís Neto.

Até à conclusão da obra para o 'metrobus', os passageiros terão autocarros de substituição, mas mesmo quando o novo meio de transporte estiver concluído, Luís Neto receia muitas pessoas optem por usar o carro, face ao aumento dos tempos de viagem.

Leia Também: "Líder da AD nunca vai precisar de sair em defesa da candidatura"

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