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Gémeas. PCP requer audição do presidente do Conselho Diretivo do Infarmed

O PCP quer chamar ao parlamento o presidente do Conselho Diretivo do Infarmed, a única audição que requereu no âmbito da comissão de inquérito ao caso das gémeas com atrofia muscular espinal tratadas no Hospital de Santa Maria.

Gémeas. PCP requer audição do presidente do Conselho Diretivo do Infarmed

© PAULO ALEXANDRINO/Global Imagens

Lusa
28/05/2024 17:31 ‧ há 1 ano por Lusa

Política

Caso gémeas

De acordo com o requerimento endereçado ao presidente da comissão de inquérito sobre o caso das gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma, Rui Paulo Sousa (Chega), os comunistas pedem apenas uma audição, do presidente do Conselho Diretivo do Infarmed, Rui Santos Ivo.

O partido justifica-a com "a necessidade de apuramento de factos relacionados com a autorização excecional do medicamento Zolgensma, a negociação do seu preço e comparticipação".

No que toca a documentação, o PCP requer também informação relativa aos "pedidos de autorização de utilização excecional do medicamento Zolgensma", à "negociação do preço/comparticipação do Estado" deste fármaco e "todos os pedidos de autorização de utilização excecional de todos os medicamentos nos últimos dois anos".

A comissão parlamentar de inquérito reunir-se-á quarta-feira para deliberar sobre os pedidos de audição e de documentação apresentados pelos partidos, nomear o deputado relator, apreciar e votar projeto de regulamento, apreciar e votar grelha de tempos e fixar metodologia de funcionamento.

Em causa está o tratamento, em 2020, de duas gémeas residentes no Brasil que adquiriram nacionalidade portuguesa, com o medicamento Zolgensma. Com um custo total de quatro milhões de euros (dois milhões de euros por pessoa), este fármaco tem como objetivo controlar a propagação da atrofia muscular espinal, uma doença neurodegenerativa.

O caso foi divulgado pela TVI, em novembro passado, e está ainda a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e a IGAS já concluiu que o acesso à consulta de neuropediatria destas crianças foi ilegal.

Também uma auditoria interna do Hospital Santa Maria concluiu que a marcação de uma primeira consulta hospitalar pela Secretaria de Estado da Saúde foi a única exceção ao cumprimento das regras neste caso.

Leia Também: Caso gémeas. Chega propõe audição de Marcelo na comissão de inquérito

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