RIR lamenta que madeirenses continuem a "ceder às pressões" do PSD
A coordenadora regional e candidata do RIR às eleições na Madeira, Liana Reis, lamentou hoje que os madeirenses tenham cedido às pressões do PSD e acusou Miguel Albuquerque de ser "o maior corrupto" na política da região autónoma.
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© Facebook/Liana Reis
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Política Eleições/Madeira
"O que nós lamentamos é que, realmente, os madeirenses tenham entregue a governação da nossa ilha novamente ao maior corrupto que nós temos na política da Madeira. As pessoas continuam a ceder às pressões do partido do arco do poder, ao medo da mudança, ao medo de represálias", disse à agência Lusa Liana Reis, após os resultados das eleições regionais de domingo, em que o RIR obteve 527 votos e não conseguiu eleger deputados.
A coordenadora regional disse que o RIR esperava um resultado melhor, mas sublinhou que o partido começou praticamente "do zero", com uma nova coordenação que começa a ser conhecida pelas pessoas.
Quanto aos cenários que estão em cima da mesa, uma vez que o PSD ganhou sem maioria absoluta, Liana Reis considerou que "tudo é possível", porque, na sua opinião, todos os partidos que foram eleitos são capazes de "se vender por um tacho".
"Ou eles chegam realmente a um acordo ou daqui a seis meses prevemos nova dissolução do parlamento", acrescentou.
A candidata do RIR lamentou ainda as saídas do Bloco de Esquerda e da CDU do parlamento regional, considerando que a Madeira fica a perder sem a representação daquelas duas forças partidárias.
O PSD venceu no domingo as eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira, falhando por cinco deputados a maioria absoluta, quando estão apuradas todas as freguesias, segundo dados oficiais provisórios.
De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), os sociais-democratas obtiveram 36,13% dos votos e 19 lugares no parlamento regional, constituído por um total de 47 deputados.
No ano passado, nas anteriores regionais, o PSD e o CDS-PP, que concorreram coligados, elegeram 23 deputados, pelo que os sociais-democratas assinaram um acordo de incidência parlamentar com a deputada única do PAN.
Catorze candidaturas disputaram os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
As eleições antecipadas de domingo ocorreram oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
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