PSD e CDS acompanham Governo sobre rigor na entrada de imigrantes
Os grupos parlamentares do PSD e CDS subscreveram hoje as preocupações do governo quanto à atual política de imigração, herdada do governo socialista, pedindo rigor nas entradas e mais humanismo na integração.
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Política Imigrantes
Deputados dos dois grupos parlamentares reuniram-se hoje no parlamento com o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que está a ouvir os partidos sobre o tema e prometeram apresentar propostas para "cuidar daqueles que escolheram Portugal para viver e merecem solidariedade", afirmou o social-democrata António Rodrigues.
Por seu turno, João Almeida (CDS) disse esperar que "o país possa recuperar rapidamente destes anos em que abandonou, através do governo socialista, a sua política pública de imigração".
Na reunião, o CDS manifestou a sua "preocupação" com a política para o setor, em particular a falta de "humanidade na integração" de quem chega e o "problema gravíssimo [de falta] de rigor na fiscalização da entrada de imigrantes".
Hoje, o Governo anunciou que vai rever o modelo institucional de fiscalização dos imigrantes, considerando uma "asneira" o modo como a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) substituiu o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
"Portugal tinha uma instituição, a instituição foi eliminada, os seus recursos humanos foram distribuídos por várias instituições", uma decisão criticada por vários partidos e organizações, afirmou aos jornalistas o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que prometeu, para "as próximas semanas" o anúncio das medidas para setor, que inclui uma "correção também no domínio institucional", sem se comprometer com a manutenção da AIMA.
As reuniões de hoje fazem parte do processo de diálogo entre o Governo e os grupos parlamentares sobre um assunto que tem hoje "dificuldades sérias" e que exigem "respostas eficazes" do executivo, que procura recolher "contributos para melhores políticas públicas".
Nas declarações aos jornalistas, o ministro voltou a comprometer-se em apresentar um pacote de medidas nos primeiros 60 dias de funções: "no espaço de poucas semanas, teremos esse plano para as migrações".
"Portugal precisa de imigrantes, mas Portugal precisa de regras que funcionem e de fiscalização que funcione, precisa de receber bem e acolher com humanidade e integração" e "precisamos de tomar medidas para acelerar os processos pendentes", afirmou o governante.
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