PCP não indica deputado para integrar Comissão Parlamentar de Transparência
O PCP optou por não indicar um deputado para integrar a Comissão Parlamentar de Transparência e Estatuto dos Deputados, apesar de ter direito a lugar, decisão hoje anunciada pela presidente desta comissão, a social-democrata Ofélia Ramos.
© Global Imagens
Política PCP
Na reunião de hoje, foi também logo a seguir ressalvado que, no decurso da legislatura, a bancada comunista, que tem quatro deputados, a qualquer momento poderá preencher a vaga nesta comissão permanente da Assembleia da República.
Em declarações à agência Lusa, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, afirmou que a opção de não indicar ninguém para a Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados se deveu "a uma questão de organização" interna da bancada. E salientou: "O PCP, quando entender, poderá sempre participar nos trabalhos dessa comissão".
O CDS-PP, com apenas dois deputados, não tem também nenhum efetivo na Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados, enquanto a Iniciativa Liberal, que tinha direito a indicar dois dos efetivos, apenas designou Patrícia Gilvaz.
O Livre, que tem os mesmos quatro deputados que o PCP na Assembleia da República, escolheu Paulo Muacho. E o Bloco de Esquerda indicou o seu líder parlamentar, Fabian Figueiredo.
Hoje, por unanimidade, a Comissão de Transparência aprovou a constituição de dois grupos de trabalho, o primeiro deles sobre código de conduta, que será coordenado pela deputada do PSD Paula Margarido. O segundo grupo de trabalho, este especializado em registo de interesses, vai ser coordenador pelo vice-presidente da bancada do PS Pedro Delgado Alves.
Aprovações unânimes registaram-se igualmente face a duas propostas de prazos apresentadas pela presidente da comissão: Até sexta-feira, sobre pontos a incluir no plano de atividades e orçamento; e até 03 de maio para alterações ao regulamento da comissão.
A comissão designou ainda o deputado do PSD Pedro Neves de Sousa para relator do projeto do PCP destinado a impedir "portas giratórias" entre exercício de cargos públicos e empresariais privados na mesma área antes tutelada pelo agente político.
Leia Também: Há quem queira comemorar 25 de Novembro "pelo que gostariam que tivesse sido"
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com