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Autarca de Arruda dos Vinhos deixa cargo após posse como deputado do PS

O presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos, André Rijo, vai renunciar ao cargo depois de tomar posse como deputado eleito nas listas do PS pelo círculo de Lisboa nas eleições legislativas de domingo, disse hoje o próprio.

Autarca de Arruda dos Vinhos deixa cargo após posse como deputado do PS
Notícias ao Minuto

11:33 - 12/03/24 por Lusa

Política André Rijo

"Vou levar o meu mandato até tomar posse como deputado e nessa altura renunciarei ao cargo", afirmou à agência Lusa André Rijo, o último dos 15 deputados eleitos na lista do PS por Lisboa.

Depois de renunciar, a presidência passa a ser assumida por Carlos Alves, o seu vice-presidente no executivo municipal, a quem compete depois fazer as alterações necessárias no executivo municipal com a saída de André Rijo.

No parlamento, André Rijo disse que espera dar o seu "contributo em áreas onde se sente mais confortável", nomeadamente gestão das autarquias locais, modernização administrativa, ambiente e alterações climáticas, destacou.

O socialista, de 40 anos, é licenciado em Direito, possui uma pós-graduação em Governação e Desenvolvimento Regional e Local e frequenta um mestrado em Administração Pública.

O autarca quer também ser a "voz do Oeste na Assembleia da República" e "manter ligação com os autarcas da região, ajudando-os no combate político".

André Rijo tinha suspendido o mandato autárquico em 29 de janeiro para integrar a lista de candidatos do PS pelo distrito, encabeçada pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

O advogado é presidente de câmara desde 2013, cumprindo o seu último mandato autárquico.

Em termos políticos, foi presidente da comissão politica concelhia do PS de Arruda dos Vinhos, deputado municipal (2005-2009) e vereador (2009-2023) da oposição no mesmo município.

O PS venceu as legislativas de domingo no distrito de Lisboa, com 27,73% dos votos e 15 deputados eleitos.

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) conseguiu 14 mandatos, o Chega nove e a IL três, duplicando o número de mandatos. Livre, BE e CDU (PCP/PEV) alcançaram, cada um, dois assentos no hemiciclo e o PAN obteve um.

Em 2022, o PS tinha também vencido no distrito, com 21 mandatos (41,60%). O PSD, a concorrer sozinho, conseguiu então 13, sendo os restantes mandatos distribuídos também por IL (quatro), Chega (quatro), PCP/PEV (dois), BE (dois), Livre (um) e PAN (um).

Segundo os dados dos Censos de 2021 (atualizados em 15 de junho de 2023), residiam no distrito de Lisboa 2.301.904 pessoas, pouco mais do que os 2,25 milhões de residentes no final de 2018, antes das anteriores legislativas.

[Notícia atualizada às 13h13]

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