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BE quer soluções estruturais na educação e não medidas como as do PS

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, defendeu hoje que, em vez de medidas de emergência como incentivar professores aposentados a voltar a dar aulas, o PS devia "resolver o problema na origem" com carreiras, salários e formação adequada.

BE quer soluções estruturais na educação e não medidas como as do PS
Notícias ao Minuto

12:55 - 05/03/24 por Lusa

Política Eleições

No final de uma visita à Associação Solidariedade Imigrante, em Lisboa, Mariana Mortágua foi questionada pelos jornalistas sobre as declarações da véspera do líder do PS, Pedro Nuno Santos, que disse querer incentivar os professores aposentados a darem aulas para responder às necessidades atuais da escola pública.

"Eu penso que a ideia de que se governa um país de medida de emergência em medida de emergência é errada, foi a ideia que a maioria absoluta deixou e criou, que os problemas vão-se avolumando e acumulando e como não se quer tomar medidas estruturais para resolver os problemas, vai-se de medida de emergência em medida de emergência", criticou.

Acusando os socialistas de se terem esforçado "por fazer uma guerra entre a população e os professores, dizendo que os professores tinham privilégios a mais", líder bloquista lamentou que "agora que existe uma enorme falta de professores na escola" mais uma vez o PS queira recorrer "a medidas de emergência".

"Nós queremos resolver este problema na origem e isso quer dizer valorizar a carreira dos professores e os salários, resolver a recuperação do tempo de serviço, dar apoio aos professores deslocados que não conseguem com o seu salário pagar as deslocações para ir dar aulas para sítios onde a habitação é impossível e o preço dos transportes se torna impossível e dar formação aos milhares de professores que foram contratados pelas escolas e que não têm formação pedagógica adequada", elencou.

De acordo com Mortágua, "a medida de emergência já está em vigor" e essa foi contratar pessoas para dar aulas que não tiveram formação pedagógica adequada".

"Agora, se queremos que essas pessoas que agora foram contratadas possam ser o novo quadro de professores, possam ficar na escola, querer ficar na escola, então é preciso assegurar duas coisas: carreiras, perspetivas de vida e de salários, e formação adequada", sintetizou.

Considerando que as medidas de emergência "têm sido mais caras", a líder do BE pede que se faça o que "está certo fazer", desde logo dizer a todos os professoras e professores contratados que "fiquem aqui porque têm perspetiva de carreira e vão ter formação adequada" para permanecer na escola pública.

Para além dos professores, segundo a líder do BE, é preciso responder ao resto dos funcionários não docentes que todo o dia "fazem a escola pública".

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