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CDU realça cultura como "pilar da democracia" e exige 1% do OE para setor

O líder da CDU defendeu hoje a valorização da cultura com um investimento de 1% do Orçamento do Estado, considerando-a um "pilar da democracia" e enaltecendo a importância do 25 de Abril para a sua realização.

CDU realça cultura como "pilar da democracia" e exige 1% do OE para setor
Notícias ao Minuto

21:07 - 29/02/24 por Lusa

Política Paulo Raimundo

"A cultura é um pilar da democracia e tem de ser valorizada, estimulada, protegida e acarinhada. É parte do nosso projeto de uma sociedade evoluída, fraterna e justa, é uma componente fundamental sem a qual a democracia nunca se concretizará de forma verdadeira. Mas não é uma bandeira que desfraldamos nas eleições e depois pomos na gaveta no resto dos dias", afirmou Paulo Raimundo.

Naquela que foi a terceira ação de campanha do dia da CDU, realizada numa sessão pública intitulada "Abril: Democracia, Liberdade, Cultura", na Casa do Alentejo, em Lisboa, o secretário-geral do PCP reafirmou a cultura como "um investimento na própria democracia" e a sua relevância no "caminho de Abril".

"Abril é cultura e contra a mercantilização da cultura; Abril não é restrição à liberdade cultural e o agravamento diário da situação de todos os profissionais da cultura; Abril é a cultura que não está confinada às regras do mercado capitalista; Abril não aceita a alienação dos pobres e uma cultura a que só os ricos têm acesso; Abril é o Estado assumir a cultura como ela é -- um serviço público; Abril é 1% do Orçamento para a cultura", assinalou.

Perante o ex-candidato à Presidência da República António Sampaio da Nóvoa, a escritora Ana Margarida Carvalho e o historiador José Neves, o líder comunista lembrou a atividade de artistas e intelectuais durante a ditadura em nome do "projeto de uma sociedade mais justa" e fez uma ligação até às eleições legislativas de 10 de março, apontando a direita como um risco para a cultura.

"É com estas escolhas que estamos confrontados também no próximo dia 10 de março", declarou, visando os partidos de direita: "Desses só se pode esperar a cultura amputada da sua dimensão democrática, uma cultura que exclui".

"Estamos a pouco mais de uma semana das eleições legislativas, dessa oportunidade para trilhar um novo rumo que se exige, que tenha como referência Abril, os seus valores, o seu projeto e a sua dimensão cultural. Portugal tem futuro", concluiu, encerrando a iniciativa, num dia de campanha que conta ainda com um comício à noite no concelho de Loures.

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