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Mariana Mortágua promete desfazer "contas erradas" da direita

A coordenadora bloquista, Mariana Mortágua, prometeu hoje a pensionistas, jovens e contribuintes que o BE vai desfazer as "contas erradas e o abuso" da direita, mas também superar os bloqueios deixados pela "maioria absoluta desastrosa" do PS.

Mariana Mortágua promete desfazer "contas erradas" da direita
Notícias ao Minuto

23:57 - 27/02/24 por Lusa

Política Bloco de Esquerda

No tradicional comício na Incrível Almadense, em Almada, Setúbal - que teve na plateia o fundador do BE Francisco Louçã e no palco o também fundador bloquista Fernando Rosas - Mariana Mortágua recorreu à expressão da véspera do ex-primeiro-ministro de Pedro Passos Coelho de que "a coisa mais natural do mundo" seria a AD vencer as eleições para atirar às propostas da direita sobre impostos e segurança social.

"Quero dar uma garantia aos pensionistas, aos jovens, aos contribuintes: aqui está o Bloco de Esquerda, como sempre, para desfazer contas erradas, para desfazer o abuso que a direita gostaria de impor, e isso é certo como dois mais dois serem quatro", disse, na reta final do discurso, num apelo ao voto a estes segmentos da população.

Mas não foi só à direita que a líder do BE apontou, comprometeu-se também a "superar todos os bloqueios que a maioria absoluta desastrosa do Partido Socialista deixou em Portugal".

"Tudo aquilo que nos juntou neste partido que amanhã completa 25 anos de história, de luta, de persistência, de mulheres, de homens que não desistem da promessa que Abril deixou, da promessa da nossa Constituição. Chamei a esse projeto que a Constituição nos deixou vida boa. Uma ideia radical que é, garanto-vos, a coisa mais natural do mundo", enfatizou.

Para Mortágua, só o voto no BE pode virar a página de um passado, da maioria absoluta e "de todas as crises que se acumularam em Portugal".

"É só o voto no Bloco de Esquerda que vai eleger deputadas e deputados que são capazes de impor o salário que paga a casa, de impor impostos justos, a escola e o hospital, a igualdade na vida", defendeu.

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