IL diz que líder do PS não tem legitimidade para falar de "bagunça"
O líder da Iniciativa Liberal (IL) considerou hoje que o secretário-geral do PS não tem "nenhuma legitimidade" para falar em "bagunça" na direita, defendendo que de Pedro Nuno Santos "é preciso um exame de consciência".
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Política Eleições
"Não há nenhuma legitimidade em Pedro Nuno Santos, responsável pelo estado do país, responsável pela bagunça que esteve à vista de todos no Governo que está a terminar funções, não há nenhuma legitimidade. O que é preciso de Pedro Nuno Santos é um exame de consciência", afirmou Rui Rocha, no Porto, à margem da apresentação do Pacto Social da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP).
Rui Rocha comentava assim a afirmação do secretário-geral do PS que acusou, na terça-feira, em Faro, a direita de ser "uma bagunça" em Portugal.
"André Ventura quer Luís Montenegro, Luís Montenegro prefere Rui Rocha, Luís Montenegro e Rui Rocha não querem André Ventura. A direita é a bagunça, só que essa bagunça teria consequências em Portugal se por acaso eles tivessem a vitória" nas eleições legislativas de março, afirmou Pedro Nuno Santos, num comício em Faro.
Para Rui Rocha, "bagunça é a situação de Portugal a que o PS conduziu o país".
E descreveu: "É uma bagunça ter falta de médicos de família para um milhão e seiscentos mil portugueses, é uma bagunça ter idosos à espera de centros de saúde por uma senha para uma consulta, é uma bagunça uma escola sem professores, é uma bagunça um país de onde os jovens não podem esperar outra coisa que não seja a emigração".
O presidente da IL apontou mais exemplos, nomeadamente a "bagunça" que considerou ter existido no atual Governo demissionário, do qual Pedro Nuno Santos fez parte.
"Foi o PS de Pedro Nuno Santos que hipotecou uma maioria absoluta com uma bagunça de saídas sistemáticas de governantes, um dos quais foi Pedro Nuno Santos", disse.
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