Polícias. "Será que o Governo não mediu o que estava a fazer?"
O secretário-geral do Partido Comunista disse que é necessário "valorizar" as carreiras dos profissionais das forças de segurança e "criar-lhes condições de trabalho".
© Getty
Política Polícias
O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, pediu, esta quarta-feira, "valorizar" as carreiras dos profissionais das forças de segurança e "criar-lhes condições de trabalho". "Um problema mais fundo ainda do que as questões do subsídio de risco", alertou.
"Se o Governo toma, e bem, a decisão de atribuir subsídios de risco e elevá-los para um determinado tipo de forças, não pode deixar de atribuir para outras", alertou, em declarações aos jornalistas após um almoço com reformados.
Raimundo criticou, ainda, que o Governo argumente que o facto de estar em gestão dificulta a resposta aos problemas levantados pelos elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), que exigem a equiparação ao subsídio de risco atribuído à Polícia Judiciária (PJ).
"O Governo perde a moral de afirmar essa questão quando a semana passada veio prometer 500 milhões de euros, e bem, para responder ao problema da agricultura", disparou, questionando: "Será que o Governo não mediu o que estava a fazer? Será que pensou que ia passar de fininho e ninguém ia aperceber-se? Não se compreende. Ainda não consegui encontrar a razão para se ter optado por uma opção e não se ter optado por outra".
Paulo Raimundo defendeu, ainda, que "se houve capacidade de atribuir 500 milhões de euros, e bem, de apoio à agricultura, também há capacidade para encontrar soluções, ainda que temporárias, para abrir caminhos ao problema destas pessoas".
Leia Também: Aumentos a espiões? Gestão de protestos de polícias "mais difícil"
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com