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TAP? "Não há nenhum dossiê no Governo que tenha sido tão escrutinado"

O secretário-geral do PS destacou que "o importante" sobre a transportadora aérea é que "passou de ser uma empresa com prejuízo a ser uma empresa que dá lucro".

TAP? "Não há nenhum dossiê no Governo que tenha sido tão escrutinado"
Notícias ao Minuto

17:08 - 18/01/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política Pedro Nuno Santos

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, considerou, esta quinta-feira, que "não deve haver nenhum dossiê no Governo que tenha sido tão escrutinado" quanto o da TAP.

"Sobre a TAP, nós vamo-nos perdendo com casos que existem sempre - e existiram sempre - num processo que foi um processo de sucesso. Passámos de uma empresa que estava parada, de uma empresa que quando assumi funções enquanto ministro [das Infraestruturas] dava prejuízos na ordem dos 100 milhões de euros e nós deixamos a empresa saudável e a dar lucro", começou por referir, em declarações aos jornalistas, em Ílhavo, no distrito de Aveiro.

E atirou: "Se todos os outros políticos que vão falando conseguissem estes resultados, estaríamos muito melhor em Portugal".

Questionado sobre o facto de o PSD o ter acusado, na quarta-feira, de gerir a TAP "com ligeireza a coisa pública", o líder dos socialistas defendeu: "Há um tipo de ataques em que eu não entro porque não contribuem em nada para o debate".

TAP? "Pedro Nuno geriu com uma enorme ligeireza uma empresa"

Miguel Pinto Luz acusa ainda o secretário-geral do PS de tomar decisões que resultam em "faturas pesadas para todos os contribuintes portugueses e em processos judiciais".

Daniela Carrilho com Lusa | 16:35 - 17/01/2024

Pedro Nuno Santos reiterou que "o importante" sobre a transportadora aérea é que "passou de ser uma empresa com prejuízo a ser uma empresa que dá lucro".

Sublinhe-se que a TAP esteve novamente no centro de uma polémica após ter sido noticiado que acusou a ex-presidente executiva (CEO) de violar "grosseiramente" os deveres de administradora, ao ocultar o acordo de saída de Alexandra Reis da maioria dos membros do Conselho de Administração, que souberam pela comunicação social.

"A autora [Christine Ourmières-Widener] ocultou a celebração do acordo de cessação da maioria dos membros do Conselho de Administração, os quais sofreram o vexame de saber pela comunicação social, no final de 2022, que a empresa de que eram administradores havia pago mais de meio milhão de euros à engenheira Alexandra Reis para esta sair", lê-se na contestação da companhia aérea à ação judicial da ex-CEO para contestar o despedimento por justa causa.

Christine Ourmières-Widener, sublinhe-se, foi exonerada por justa causa, em abril de 2023, no seguimento da polémica indemnização de meio milhão de euros a Alexandra Reis, que levou à demissão de Pedro Nuno Santos e Hugo Mendes e à constituição de uma comissão parlamentar de inquérito à gestão da companhia aérea.

Leia Também: TAP? Líder da IL acusa Pedro Nuno Santos de ser "fazedor de trapalhadas"

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