O líder parlamentar do PSD defendeu, esta segunda-feira, dia em que a Assembleia da República foi oficialmente dissolvida, que esta foi uma "má legislatura para os portugueses".
Na opinião de Joaquim Miranda Sarmento, aos microfones da CNN Portugal, o Governo só deu "instabilidade" ao país, contra aquilo que os eleitores esperavam, ao dar maioria a António Costa nas últimas eleições legislativas, em 2022.
"Esta legislatura acabou por durar metade do que aquilo que estava previsto, creio que foi uma má legislatura para os portugueses. Os portugueses no dia 30 de janeiro de 2022 conferiram uma maioria absoluta ao PS e a António Costa, esperando estabilidade e capacidade reformista e capacidade de gerir melhor os serviços públicos e isso nunca sucedeu", começou por dizer, acrescentando que este foi um Executivo cheio de "casos e casinhos".
"O Governo nunca foi um fator de estabilidade, pelo contrário. Foi fator de instabilidade, com demissões, com casos, com trapalhadas, com confusões", disse.
Paralelo a isso, segundo Joaquim Miranda Sarmento, "os portugueses assistiram a um empobrecimento dos seus rendimentos e ao colapso iminente de muitos serviços públicos".
Já sobre a Comissão Permanente, o social-democrata não antevê "nada que possa obrigar a que o Parlamento de repente tenha de tomar decisões mas, se tal acontecer até à tomada de posse da nova Assembleia da República", isso poderá acontecer, uma vez que "é essa a sua função".
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