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"Pedro Nuno Santos é aquele produto que ali está. Vi autenticidade"

Sérgio Sousa Pinto considera que Pedro Nuno Santos "vai recolher grandes benefícios de não ser uma criação laboratorial".

"Pedro Nuno Santos é aquele produto que ali está. Vi autenticidade"
Notícias ao Minuto

23:43 - 09/01/24 por Notícias ao Minuto

Política Sérgio Sousa Pinto

O socialista Sérgio Sousa Pinto elogiou, esta terça-feira, as intervenções do novo secretário-geral do Partido Socialista (PS) no 24.º Congresso do partido, que decorreu no fim de semana, deixando-lhe rasgados elogios, nomeadamente a "autenticidade".

Em declarações na CNN Portugal, o deputado socialista considerou que um dos aspetos "mais interessantes" dos discursos de Pedro Nuno Santos foi ter "optado por dizer com muita clareza quem é e ao que vem".

"Explicou que é um homem que vem da Esquerda, é um homem com convicções. Alguns leram essa intervenção como tendo uma forte carga ideológica e eu achei que foi uma intervenção franca, clara, que que depois se concretizou num conjunto de ideias sobre a sua ideia para o país", notou.

Sousa Pinto admitiu mesmo ter ficado "maravilhado", destacando a "autenticidade" do recém-eleito líder do PS.

"Pedro Nuno Santos é aquele produto que ali está (...) Gosto de pessoas que são como são, que são pessoas, que não são construções, que não são desenhadas pelos 'spin doctors', pelos especialistas da comunicação. Pedro Nuno Santos é aquele produto que ali está, aquilo é ele", disse.

"Achei que ele não disse nada em que não acreditasse. Não achei que ele tivesse dito fosse o que fosse que lhe parecesse a ele falso - aquelas coisas contrafactuais que os políticos às vezes dizem com uma cara de pau extraordinária e que eu, ao fim de tanto tempo, ainda não me consegui aclimatar (...) Eu vi essa autenticidade", concretizou.

O socialista disse ver em Pedro Nuno Santos "qualquer coisa de fresco", criticando os políticos "feitos em laboratório". "Há ali qualquer coisa de fresco e eu fico todo contente porque já estou farto desta versão dos políticos que parece que são feitos em laboratório", apontou.

"Ele vai pagar um preço e vai recolher grandes benefícios de não ser uma criação laboratorial", completou.

De notar que, no seu primeiro discurso no Congresso do PS, no sábado, Pedro Nuno Santos considerou que amadureceu nos governos de António Costa, que fez obra e que só erra quem faz, acusando, em contraponto, o presidente do PSD, Luís Montenegro, de representar um vazio de projeto e de experiência.

Embora manifestando orgulho nos últimos oito anos de governação do PS, reconheceu que "nem tudo foi bem feito" e "há problemas por resolver", mas defendeu que são os socialistas que estão em "melhores condições" de o fazer.

Já no domingo, prometeu que, se formar Governo após as Legislativas de 10 de março, seguirá um "rumo disciplinado", "sem ruturas", mas com decisão, num discurso em que defendeu que estabilidade não significa inércia, assumindo como prioridade um programa de apoios seletivos para a transformação da economia.

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