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Passos quer acordo com Chega? Montenegro acusa PNS de ser "desonesto"

Questionado quanto às declarações proferidas pelo socialista, na terça-feira, o líder social-democrata assegurou que cumprirá a sua "palavra".

Passos quer acordo com Chega? Montenegro acusa PNS de ser "desonesto"
Notícias ao Minuto

13:45 - 20/12/23 por Notícias ao Minuto

Política PSD

No último dia do programa ‘Sentir Portugal’, que termina esta quarta-feira, em Aveiro, o presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, apontou que o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, foi “duplamente desonesto” ao considerar que o antigo governante Pedro Passos Coelho “quer linguajar com a extrema-direita” e alcançar “um entendimento do PSD com o Chega”, ao mesmo tempo que reforçou que a sua própria posição não “é suscetível de ser colocada em dúvida”.

Questionado quanto às declarações proferidas pelo socialista, na terça-feira, o líder social-democrata acusou Pedro Nuno Santos de ter sido “duplamente desonesto”, e assegurou que cumprirá a sua “palavra” no que diz respeito ao partido Chega.

“[Foi] duplamente desonesto, com franqueza. Nem o doutor Pedro Passos Coelho disse isso, nem a minha posição é suscetível de ser colocada em dúvida”, atirou.

E foi mais longe: “Se o doutor Pedro Nuno Santos não está habituado a ter posições sérias e consequentes, não é um problema meu. Eu estou. Já disse o que é que pensava, nem sequer preciso de repetir, e vou cumprir a minha palavra.”

É que, recorde-se, Pedro Nuno Santos disse, no seu primeiro discurso aos socialistas, que Luís Montenegro “ainda não está a governar, mas já mostra a sua incapacidade de decisão”. Notou, além disso, que “Pedro Passos Coelho apenas veio dizer o que o líder do PSD também quer, mas não consegue assumir”, tendo considerado que “é pouco aquilo que distingue do ponto de vista discurso o líder do PSD do líder do Chega”.

Sublinhe-se ainda que, depois de um longo período de hesitação, Montenegro assumiu, em novembro, que apenas governará “se ganhar” as eleições de 10 de março, tendo rejeitado um acordo com o partido de extrema-direita.

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