Meteorologia

  • 29 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 11º MÁX 18º

Igualdade de género? "Ainda temos muito caminho para fazer"

O ex-governante socialista, e agora candidato a secretário-geral do partido, criticou mesmo o PS, referindo que algo "está mal quando um partido que quer liderar a agenda da igualdade de género continua a ter uma liderança que é esmagadoramente masculina".

Igualdade de género? "Ainda temos muito caminho para fazer"
Notícias ao Minuto

12:27 - 12/12/23 por Notícias ao Minuto

Política Igualdade

O candidato à liderança do Partido Socialista (PS) Pedro Nuno Santos considerou, esta terça-feira, que ainda existem um longo caminho a percorrer no que diz respeito à igualdade de género.

“Ao lado das Mulheres Socialistas lembrei o PS que sempre tomou a dianteira na luta pela igualdade de género”, escreveu o ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação na rede social X (antigo Twitter).

“Infelizmente, ainda temos muito caminho para fazer. Portugal inteiro não é só do território. Todos os cidadãos, homens ou mulheres, têm de se sentir parte da comunidade”, rematou.

A publicação acima reforça as ideias partilhadas por Pedro Nuno Santos durante o encontro que teve, na segunda-feira, com as Mulheres Socialistas na sede do partido, em Lisboa. O candidato a secretário-geral defendeu que o partido “ainda é machista” e comprometeu-se a aperfeiçoar a lei da paridade”.

Pedro Nuno Santos argumentou que "basta olhar para as lideranças das federações do PS" para sustentar a ideia de que o partido ainda é machista, referindo que as 21 federações são lideradas por homens.

"Algo está mal quando um partido que quer liderar a agenda da igualdade de género continua a ter uma liderança que é esmagadoramente masculina", lamentou.

O candidato à liderança do PS realçou ainda a "importância das quotas e da lei da paridade" para que "todas as meninas que estão em casa" não assumam que a política é feita apenas por homens.

"As quotas têm esse papel. Para que as meninas entendam que não há temas de homens e de mulheres, que os temas são de todos, são também delas. O exercício do poder não é do pai, nem do irmão, nem do tio. É da mãe, da tia e da irmã. É por isso que foi tão importante estes avanços e é por isso também que precisamos de continuar a aperfeiçoar a lei da paridade e esse compromisso eu quero aqui assumir", continuou.

Leia Também: Estudo constata desigualdade de género no acesso a chefias na imprensa

Recomendados para si

;
Campo obrigatório