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Conselho Estratégico do PSD finaliza "base de trabalho" do programa eleitoral

O Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD vai realizar no sábado, em Lisboa, um encontro alargado, com mais de 400 inscritos, antes de este órgão entregar à direção do partido as suas propostas para o programa eleitoral.

Conselho Estratégico do PSD finaliza "base de trabalho" do programa eleitoral
Notícias ao Minuto

07:30 - 01/12/23 por Lusa

Política PSD

Na sessão de abertura do encontro, que se realiza no Auditório da Universidade Nova de Lisboa, estão previstas intervenções do presidente do PSD, Luís Montenegro, da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e do presidente do CEN, Pedro Duarte, seguindo-se uma discussão sobre os contributos para o programa eleitoral do partido, numa segunda parte fechada à comunicação social.

Em declarações à Lusa, Pedro Duarte explicou que esta reunião será "o culminar" do trabalho do CEN na preparação do programa eleitoral para as legislativas antecipadas de 10 de março.

"Depois da reunião de sábado, os coordenadores passarão à redação final do contributo do CEN. É importante que se diga que quem vai fazer o programa é a direção nacional do PSD, desde logo o seu líder, Luís Montenegro, o que o CEN vai entregar é uma base de trabalho, uma proposta, que depois será trabalhada pela direção nacional", frisou.

O antigo deputado admite que a partir da reunião de sábado -- em que espera surjam ainda "novos contributos" -- seja possível entregar à direção nacional essa base de trabalho do CEN para o programa eleitoral em dezembro ou no início de janeiro.

Segundo Pedro Duarte, a equipa executiva do CEN conta com 162 elementos, divididos pelas 25 secções temáticas (cada uma com um coordenador, a maioria independentes, e dos quais 13 são mulheres), e mais 988 inscritos.

Esta será a primeira reunião presencial com todos os inscritos que desejem participar, já que as mais de 40 já realizadas decorreram online, estando já mais de 400 pessoas confirmadas.

O encontro de sábado conta ainda com uma convidada especial, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, cuja presença tem dois significados, segundo o líder do CEN.

Por um lado, "afirmar o posicionamento do PSD enquanto partido europeísta", numa altura em que "o grande confronto ideológico na Europa é entre os que acreditam nas democracias liberais, num centro moderado capaz de unir sociedades, em contraponto com visões mais extremistas que assentam em fraturas sociais e, às vezes, em discursos de ódio"

Pedro Duarte antecipa que nas próximas legislativas em Portugal a opção será também entre "uma visão moderada e responsável que o PSD quer protagonizar e visões mais extremadas, quer seja à direita, quer seja à esquerda".

"A presidente do Parlamento Europeu protagoniza bem esta visão em que o PSD quer alinhar, alguém que contribui para unir os povos e não tem uma visão fraturante e de antagonismo", disse.

Por outro lado, Metsola "tem sido uma combatente muito ativa não só a nível dos direitos humanas, mas em particular dos direitos das mulheres".

"Uma sociedade no século XXI não é decente se não tiver uma absoluta igualdade entre homens e mulheres", afirmou.

Na sequência do acelerar de calendários, o CEN abriu também um site para recolha de contributos para o programa eleitoral (https://www.psd.pt/pt/form/contributos-programa-eleitoral), que em dez dias já recebeu mais de 400 contributos escritos.

"Tem sido agradavelmente surpreendente a mobilização cívica à volta do programa", realçou, considerando que o Congresso do passado sábado contribuiu também para o aumento do número de inscritos na reunião de sábado.

Em janeiro, na primeira reunião plenária do CEN durante o mandato de Luís Montenegro, o líder do PSD tinha fixado como objetivo que antes do final do seu mandato, no verão de 2024, o partido tivesse as linhas gerais do programa eleitoral definidas para, nos dois anos seguintes, existir "tempo suficiente para o amadurecer, esclarecer e difundir junto das pessoas".

No entanto, o anúncio da demissão do primeiro-ministro, a 07 de novembro, acelerou o calendário político e as legislativas previstas para 2026 foram antecipadas pelo Presidente da República para março do próximo ano.

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