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"O adversário do PS é a Direita. Não é o sistema judicial"

O secretário-geral do PS pediu hoje aos dirigentes socialistas para que se centrem na resposta aos problemas das pessoas e não na agenda mediática e para não caírem na armadilha de criticarem o Ministério Público.

"O adversário do PS é a Direita. Não é o sistema judicial"

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Lusa
10/11/2023 06:11 ‧ há 1 ano por Lusa

Estes recados, segundo fontes socialistas, foram transmitidos por António Costa na intervenção final da reunião da Comissão Política Nacional do PS, que durou cerca de quatro horas e meia e terminou de madrugada, sem comunicado de conclusões.

Depois de vários membros da Comissão Política do PS terem feito críticas à atuação do Ministério Público no processo que conduziu à demissão de António Costa das funções de primeiro-ministro, na terça-feira, o ex-ministro Eduardo Cabrita deixou um aviso, estando no horizonte eleições legislativas antecipadas marcadas para 10 de março.

"O adversário do PS é a Direita. Não é o sistema judicial", disse o ex-ministro -- uma ideia que já tinha sido defendida pelo eurodeputado socialista Pedro Silva Pereira.

Na intervenção final, António Costa procurou sobretudo aconselhar a futura direção do PS a não se centrar nas respostas à agenda mediática, mas antes nas respostas aos problemas das pessoas, defendendo que essa foi a linha de sucesso nas últimas eleições legislativas em 30 de março de 2022.

E falou mesmo da armadilha que poderá constituir se o PS, por causa do processo judicial que o envolve, criticar publicamente o Ministério Público.

O líder dos socialistas disse ainda não saber se o processo que o envolve "vai durar três meses ou três anos".

"Mas vou tratar dele", declarou, citado por membros da Comissão Política Nacional do PS, num recado para que a futura direção do partido siga em frente.

António Costa defendeu o legado do PS nos últimos oito anos de Governo e considerou que a direita política, desde o primeiro dia em que o seu partido obteve maioria absoluta nas últimas eleições legislativas, só pensou na dissolução do parlamento.

Dentro de duas semanas, a Comissão Nacional do PS deverá marcar o congresso para 06 e 07 de janeiro e as eleições diretas para o cargo de secretário-geral socialista para 15 e 16 de dezembro. Eleições às quais vão concorrer, pelo menos, o atual ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e o ex-ministro e atual deputado socialista Pedro Nuno Santos.

Leia Também: "Habilito-me a ser candidato a PM para garantir segurança e estabilidade"

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