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SNS? Montenegro vê com "muita preocupação grito de desespero" de Araújo

No entanto, o líder dos sociais-democratas frisou que a declaração de Fernando Araújo sobre novembro poder vir a ser o "pior mês" do SNS "provoca um alarmismo grande no país".

SNS? Montenegro vê com "muita preocupação grito de desespero" de Araújo
Notícias ao Minuto

18:12 - 24/10/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política Luís Montenegro

O líder do PSD, Luís Montenegro, afirmou, esta terça-feira, que vê "com muita preocupação" as declarações do diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) sobre o facto de o próximo mês de novembro poder vir a ser "o pior mês" nas urgências "em 44 anos".

"Vejo com muita, muita preocupação esta declaração do diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde. Admito que seja feita com honestidade intelectual e com sentido de realismo, mas não posso escamotear que provoca um alarmismo grande no país", considerou, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao Hospital de Chaves.

Montenegro considerou tratar-se de um "grito de desespero" de Fernando Araújo, que está de "mãos atadas sem soluções para resolver o problema", e não uma tentativa de fazer "uma chantagem psicológica sobre os médicos".

O líder do PSD adiantou ainda que pediu uma audiência urgente ao Presidente da República por ter ficado muito preocupado com o alerta do diretor executivo do SNS. Luís Montenegro disse já ter falado hoje telefonicamente com Marcelo Rebelo de Sousa, a quem solicitou a audiência, que, segundo adiantou, poderá realizar-se na quarta-feira.

Sublinhe-se que o diretor-executivo do SNS avisou que se os médicos não chegarem a acordo com o Governo, novembro poderá ser o pior mês dos últimos 44 anos no SNS.

Fernando Araújo revelou, numa entrevista ao jornal Público, que a reorganização das urgências estará pronta até final do ano e que, dentro de pouco tempo, só poderá ir às urgências quem for enviado pela linha SNS24, por um médico ou por outro hospital.

A poucos dias de uma nova reunião entre os sindicatos médicos e o Ministério da Saúde, o diretor executivo do SNS teme que novembro seja um mês "dramático" e deixa um apelo aos médicos: "Temos de reclamar direitos, mas de uma forma que seja eticamente irrepreensível".

[Notícia atualizada às 19h38]

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