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Coelho Lima pede que PSD não desvalorize prestações eleitorais passadas

O ex-vice-presidente do PSD André Coelho Lima apelou a que não seja o partido a desvalorizar resultados eleitorais passados, "corrigindo" o líder parlamentar, Joaquim Miranda Sarmento, sobre a dimensão da derrota nas legislativas de 2022.

Coelho Lima pede que PSD não desvalorize prestações eleitorais passadas
Notícias ao Minuto

13:58 - 12/10/23 por Lusa

Política André Coelho Lima

Numa mensagem enviada para todo o grupo parlamentar, via 'whatsapp', a que a Lusa teve acesso, Coelho Lima reagiu à entrevista de Joaquim Miranda Sarmento ao jornal online Observador, na qual o líder parlamentar diz que o atual presidente, Luís Montenegro, já recuperou de uma desvantagem de 14 pontos eleitorais e, segundo as sondagens, PS e PSD encontram-se atualmente em empate técnico.

"O rigor aritmético impõe que se clarifique que o PS ganhou por 12 pontos e não por 14 pontos (...) O aceitável afã de valorizar o presente não pode com isso desvalorizar as nossas prestações eleitorais. Pelo menos não me parece que devamos ser nós a fazê-lo", defende Coelho Lima nessa mensagem escrita no grupo da bancada parlamentar.

O antigo vice-presidente de Rui Rio precisa que o PSD obteve 29,02% nas legislativas de 2022, contra os 41,37% do PS, "o que representa uma diferença de 12,35%".

Na entrevista ao Observador, e questionado por que razão o PSD não estava a descolar das sondagens e até estava em queda nas mais recentes, Miranda Sarmento disse fazer "uma leitura completamente diferente".

"Luís Montenegro foi eleito presidente do PSD no final de maio. Entre o início de julho e o final do ano de 2022, o PSD recuperou essa diferença. Repare que desde o final do ano passado as sondagens dão todas um empate técnico entre o PSD e o PS. Não nos podemos esquecer que em seis meses Luís Montenegro recuperou de uma desvantagem de 14 pontos percentuais", defendeu o líder parlamentar do PSD.

André Coelho Lima foi vice-presidente do PSD durante a direção de Rui Rio e já discordou da atual direção encabeçada por Luís Montenegro em alguns momentos, tendo até apresentado uma declaração a discordar do sentido de voto do PSD na moção de censura da IL (defendendo que fosse a favor, em vez da abstenção).

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