O secretario de Estado das Comunidades Portuguesas Paulo Cafôfo anunciou que é candidato à liderança do PS/Madeira, após Sérgio Gonçalves ter garantido que não se vai recandidatar nas próximas eleições internas do partido. Paulo Cafôfo reconhece que os resultados das eleições regionais "não foram aquilo que o partido esperaria" e que por isso considera que esta é altura de "reafirmar o compromisso que o Partido Socialista tem com a ilha da Madeira, com a mudança da Madeira, com os madeirenses e porto-santenses". 

Paulo Cafôfo disse, em declarações à CNN, que o seu objetivo é candidatar-se "para quatro anos". No entanto, assume que está preparado para eleições mais cedo".

Segundo o candidato, os maus resultados obtidos pelo PS nas eleições regionais devem-se a "uma dispersão" que existiu "no espetro de votos do Partido Socialista". Para o secretario de Estado das Comunidades Portuguesas é necessário "recentrar o partido". "Esta será a causa da minha vida", promete Paulo Cafôfo.

Sobre o acordo do Somos Madeira e o PAN, o candidato à liderança do PS/Madeira disse que "tem tudo para correr mal". "O PPD tem procurado a todo o  custo manter-se no poder", afirmou Paulo Cafôfo, que garante que Miguel Albuquerque faria um acordo com "qualquer parceiro". O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas acusou ainda o Chega de "vender-se", já que acusa o PPD de provocar "atentados ambientais" na ilha da Madeira.

Caso seja eleito, Paulo Cafôfo mostra intenção de conciliar a liderança do PS/Madeira com o cargo de secretário de Estado. "Não há incompatibilidade", afirmou Cafôfo que garante que se reorganizará e que este não  é um projeto "de um homem só". "Quando me dedico, dedico-me com paixão", assumiu Paulo Cafôfo. 

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