O texto do Chega, que recomendava a alteração das regras de inscrição nas creches aderentes ao programa "Creche Feliz", dando prioridade a crianças com pais trabalhadores, foi reprovado pelo PS, BE e PAN, enquanto IL, PSD, Livre e PCP se abstiveram. Apenas o Chega votou a favor.
O projeto de lei da IL, que estabelecia a liberdade de escolha da creche, foi chumbado por PS, BE, PCP e Livre, com os votos a favor de PSD, IL e Chega e a abstenção do PAN.
O diploma do PAN, que pedia um apoio extraordinário para a frequência de creches ou amas, destinado às crianças sem acesso a vaga, não passou no parlamento, com os votos contra de PS e PSD, os votos a favor de Chega, PAN e Livre e as abstenções de IL, PCP e BE.
Em 05 de julho, os partidos da oposição consideraram que a aplicação do programa de gratuitidade das creches ficou aquém das necessidades e criou a ilusão nas famílias de que todos teriam uma vaga para os filhos.
Até agora, o programa Creche Feliz abrangeu 58 mil crianças, das quais cerca de 20 mil pertencem a famílias carenciadas (1.º e 2.º escalão), segundo a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
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