CDU quer alternativas para quando a estação de Coimbra-A fechar
O deputado da CDU Manuel Pires da Rocha defendeu hoje que "é necessário e urgente" assegurar uma alternativa de transporte para o centro da cidade, quando a estação de Coimbra-A fechar, no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego.
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Política Coimbra
No início de setembro, a Câmara de Coimbra informou que o fim da ligação ferroviária entre Coimbra-A e Coimbra-B foi adiado para julho de 2024, quando estava previsto ocorrer no início desse mesmo ano, no âmbito das empreitadas do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).
"Nós consideramos que é necessário e urgente resolver a questão da não existência de alternativa para esses passageiros que vão chegar a Coimbra-B e que vão ter de se safar como puderem ou, não se safando, terão de trazer automóvel", afirmou Manuel Pires da Rocha.
O deputado da CDU realçou que o fecho da estação de Coimbra-A antes do fim das obras do SMM gera "preocupações".
"Falamos de um fluxo de 1,3 milhões de pessoas por ano que precisam desse comboio para desembocar no centro da cidade", referiu, salientando que o que se perspetiva é que "300 passageiros [que saiam de um comboio] sejam enfiados em autocarros com capacidade para 60 ou 70 passageiros".
Para Manuel Pires da Rocha, caso não seja assegurada uma alternativa, haverá mais carros a chegar ao centro da cidade, "comportando mais problemas de poluição e mais problemas ao nível da vida da cidade".
O deputado municipal voltou a criticar o fim daquela ligação ferroviária, prevista no âmbito do SMM, uma rede de autocarros elétricos em via dedicada, que irá assegurar designadamente a ligação de Coimbra-B ao centro da cidade.
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