O antigo líder do PSD Rui Rio criticou, este sábado, aqueles que querem "gastar" o excedente de 1,0% no segundo segundo semestre, defendendo que "com esta mentalidade, não há como não sermos pobres".
"Mal se soube que a execução orçamental do segundo trimestre teve um excedente de 1%, de imediato ouvi as primeiras análises sobre como o gastar. Isto, num País que em 49 anos teve 48 défices, que geraram uma dívida monstruosa. Com esta mentalidade não há como não sermos pobres", criticou Rio, numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter).
Mal se soube que a execução orçamental do segundo trimestre teve um excedente de 1%, de imediato ouvi as primeiras análises sobre como o gastar. Isto, num País que em 49 anos teve 48 défices, que geraram uma dívida monstruosa.
— Rui Rio (@RuiRioPT) September 23, 2023
Com esta mentalidade não há como não sermos pobres.
Note-se que, ontem, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou que Portugal registou um excedente de 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano.
Este saldo positivo no 2.º trimestre surge após um excedente de 1,2% nos primeiros três meses do ano e com o Governo a prever um défice de 0,4% para a totalidade deste ano.
Na conferência de imprensa que se seguiu após a divulgação destes dados, o ministro das Finanças, Fernando Medina, defendeu que o Governo pretende dar "passos seguros" e recusou "gastar o que se tem e o que não se tem como se não houvesse amanhã", após ser confrontado sobre a possibilidade de novas medidas para as famílias e empresas.
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