Alunos sem docentes? "Este Governo é uma perda de tempo"
As palavras são do presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, a propósito dos milhares de jovens que regressaram às escolas sem professores a determinadas disciplinas.
© Lusa
Política Luís Montenegro
O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, acusou o Governo de não agir, apelidando-o mesmo de “uma perda de tempo” face à questão dos milhares de jovens que regressaram às escolas sem professores a determinadas disciplinas.
“O Governo não só não aprende como não deixa os alunos com mais dificuldades aprenderem também”, referiu o líder partidário, em declarações aos jornalistas, em Torres Novas, no âmbito de programa de visitas no distrito de Santarém.
Recordando as declarações do ministro da Educação, João Costa, na semana, que afirmou que os problemas não se resolvem "de um dia para o outro" , o presidente do PSD referiu: "É mesmo caso para dizer que isto é um atraso de vida. Este Governo é uma perda de tempo".
Montenegro reiterou ainda, tal como já tinha dado conta na rede social X (antigo Twitter), que "o problema" da colocação de professores "não só não se resolve, como se agrava ano após ano".
Questionado sobre o que o PSD entende que devia ser feito para colocar professores mais rapidamente, o líder do partido apontou a necessidade de "fazer uma antecipação dos problemas que já se sabia que iam ocorrer, fazer uma planificação de maneira a ter os recursos humanos mais bem distribuídos, de maneira a não criar este obstáculo nos alunos".
"Mas, neste momento, já só há mesmo uma solução para isto, que é mudar de Governo. É preciso mudar as políticas, é preciso ser mais ousado, é preciso ser mais diligente e é preciso contemplar menos os problemas", apontou.
Recorde-se que o ano letivo 2023/2024 arrancou, na terça-feira passada, para cerca de 1,3 milhões de alunos do 1.º ao 12.º ano, mas muitos não têm ainda todas as disciplinas por faltarem professores nas escolas.
O ministro João Costa, questionado pelos jornalistas sobre este tema, reiterou que o problema "está identificado", numa situação que "não é nova", tendo indicado que a tutela está a desenvolver várias medidas para tentar superar.
[Notícia atualizada às 18h48]
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