A eurodeputada Marisa Matias assinalou, este sábado, um ano da morte de Mahsa Amini, a jovem curda que morreu a 16 de setembro de 2022 às mãos da "polícia da moral".
"Mahsa Amini, é um símbolo de resistência, de liberdade e luta contra a opressão", começou por escrever a bloquista numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).
"Um ano depois da sua horrível morte é preciso dizer que a continuamos a lembrar e que não permitiremos que o massacre e repressão do povo iraniano continuem no silêncio", referiu a bloquista.
Mahsa Amini, de 22 anos, morreu três dias depois de ter sido detida pela polícia da moralidade, alegadamente por violar as leis que obrigam as mulheres a cobrir o cabelo em público. Embora as autoridades tenham afirmado que sofreu um ataque cardíaco, os apoiantes de Amini garantem que foi espancada pela polícia e morreu em consequência dos ferimentos.
Mahsa Amini, é um símbolo de resistência, de liberdade e luta contra a opressão.
— Marisa Matias (@mmatias_) September 16, 2023
Um ano depois da sua horrível morte é preciso dizer que a continuamos a lembrar e que não permitiremos que o massacre e repressão do povo iraniano continuem no silêncio.#MahsaAmini#WomanLifeFreedom pic.twitter.com/vz57GYy8pL
Segundo o grupo de ativistas Hengaw Organization for Human Rights, o pai de Amini foi detido à porta de casa nas últimas horas, depois de a família ter dado a entender que tencionava reunir-se na sua sepultura para uma cerimónia tradicional de comemoração.
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