Raimundo diz que aumento dos salários é "grande emergência nacional"

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, disse hoje que o aumento dos salários e das pensões é a "grande emergência nacional" da atualidade, considerando ser decisiva para "enfrentar esta brutal ofensiva económica e social".

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Lusa
15/09/2023 23:06 ‧ 15/09/2023 por Lusa

Política

Paulo Raimundo

"Vamos bater-nos por isso, vamos contribuir, e acompanhamos a justa reivindicação da CGTP para que haja um aumento significativo e geral de todos os salários em 15% e pelo menos com 150 euros", declarou, sublinhando que "a grande emergência nacional que se coloca neste momento é um aumento de todos os salários".

Paulo Raimundo falava num jantar/comício da candidatura da CDU às legislativas da Madeira, agendadas para 24 de setembro, no concelho da Ribeira Brava, zona oeste da ilha, no qual participaram cerca de 300 pessoas, conforme indicou a organização.

"Aumento de salários e pensões é hoje o elemento estruturante e a medida mais decisiva para enfrentar esta brutal ofensiva económica e social com que estamos", disse, salientando que "está tudo a aumentar" e que o "drama do acesso à habitação" afeta milhares em todo o país e na região autónoma também.

"Isto não pode continuar assim", reforçou.

O secretário-geral do PCP lembrou, por outro lado, que o partido apresentou hoje no parlamento uma proposta para fixar o salário mínimo nacional em 910 euros a partir de janeiro de 2024, acrescido de 5% para a Madeira, realçando que, para tal, é importante que a CDU cresça.

"O único e verdadeiro voto contra o PSD [partido que governa a região deste 1976 e em coligação com o CDS-PP desde 2019] e a sua política, o único e verdadeiro voto e o voto útil contra o PSD e a sua política é o voto na CDU", disse, mostrando-se confiante na candidatura às eleições de 24 de setembro, encabeçada pelo coordenador regional, Edgar Silva.

"Vamos para estas últimas horas de campanha com muita confiança e muita alegria e vamos de cara levantada pedir o voto, o voto que é certo, que é o voto na CDU", afirmou, vincando que "na Madeira, sabemos bem que quando a CDU avança, a vida de cada um de nós avança".

Paulo Raimundo alertou, no entanto, para "campanha subterrânea" contra o PCP, que, disse, "recorre a todos os meios, à mentira, à deturpação e por aí fora, para nos mandar abaixo e para nos denegrir".

"Querem-nos mandar abaixo, mas não vão conseguir. Com alegria, com confiança, de rosto erguido, com a verdade e a razão do nosso lado, vamos falar com toda a gente, vamos mobilizar toda a gente", afirmou, considerando que, deste modo, "vamos correr o risco de ser a grande surpresa da noite eleitoral do próximo dia 24".

As legislativas da Madeira decorrem em 24 de setembro, com 13 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.

PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.

Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.

Leia Também: Raimundo diz que jovens querem habitação e não "palmadinhas nas costas"

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