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PSD vê "sinal claro" da continuidade de von der Leyen

O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel considerou que a presidente da Comissão demonstrou que sabe o que é necessário "corrigir no caminho europeu" e que há um "sinal claro" da vontade de von der Leyen de continuar em funções.

PSD vê "sinal claro" da continuidade de von der Leyen
Notícias ao Minuto

11:46 - 13/09/23 por Lusa

Política Estado da União

"Foi um discurso maduro, de alguém que já tem uma grande experiência do que é a vida europeia e do que é necessário corrigir no caminho europeu", disse Paulo Rangel no Parlamento Europeu (PE) em Estrasburgo (França), depois do discurso de Ursula von der Leyen sobre o Estado da União.

Contudo, Rangel admitiu que a presidente da Comissão "podia ter ido mais longe" em questões como a inflação, porque "com as taxas de juro tão altas são precisas políticas" para mitigá-las.

O eurodeputado do PSD, que faz parte do grupo político do Partido Popular Europeu (PPE), acrescentou que no discurso há "um sinal claro que de que há disponibilidade de von der Leyen para continuar" como presidente da Comissão Europeia depois das eleições de junho de 2024.

"Não tenho um plano b, para mim só há um plano a" e é von der Leyen, referiu Paulo Rangel, lembrando que hoje a União Europeia tem uma posição relevante no contexto geopolítico internacional e que a presidente da Comissão Europeia desempenhou um papel importante para essa perceção por causa da posição inamovível da dos 27 no apoio à Ucrânia e a fazer frente à invasão russa com sanções -- mais do que os Estados Unidos da América, referiu o social-democrata.

"Se há hoje uma importância geopolítica da União Europeia, isso deve-se a Ursula von der Leyen, por isso eu acho que precisamos de mais cinco anos de uma líder com esta maturidade, com esta visão para a Europa, que também tem de se traduzir no bem-estar para os cidadãos", completou.

A ausência de uma palavra sobre a habitação não surpreendeu Paulo Rangel por "não ser uma competência" da Comissão Europeia, acusando o primeiro-ministro português, António Costa, de tentar passar as culpas por aquilo que o seu Governo devia fazer, mas não faz.

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