"O ministro da Educação deveria estar mais atento à carreira docente"

CDS-PP critica os "sucessivos falhanços do PS na Educação".

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José Miguel Pires
13/09/2023 11:58 ‧ 13/09/2023 por José Miguel Pires

Política

Educação

O CDS-PP criticou esta quarta-feira o Partido Socialista (PS) pelos "sucessivos falhanços" no setor da Educação.

"O CDS-PP não pode aceitar a 'nova normalidade' que o Governo do Partido Socialista quer impor na Educação em Portugal, num tempo de pós-pandemia, com recuperação de aprendizagens pendentes. Não pode fazer parte da 'nova normalidade' a falta de lugares nas Creches, cujas promessas de criação de lugares começam a ser uma constante em cada ano letivo, mas nunca concretizadas", lê-se num comunicado assinado pelo presidente do partido, Nuno Melo.

Na mesma nota informativa, os centristas questionam o Estado sobre o porquê de não contratualizar com o setor privado "a resolução desta dramática situação, para quem a vive por dentro".

"Não pode igualmente fazer parte desta 'nova normalidade' socialista a falta de professores nas escolas do Ensino Básico e Secundário. E não é apenas no início dos anos letivos. É durante todo o ano letivo", continua o CDS-PP, questionando diretamente o chefe da tutela: "Como é possível que o ministro da Educação afirme que não se podem fazer extrapolações, relativamente ao número de docentes em falta e o número de alunos que são afetados, dado que é variável o número de turmas que esses docentes tenham no seu horário e consequentemente o número de alunos afetados."

Repetindo a expressão "nova normalidade", que os centristas rejeitam, acusando-a de "aterradora por ser uma anormalidade", até porque "o ministro da Educação deveria estar mais atento à carreira docente", que "não retém os docentes na carreira e não motiva o ingresso dos mais novos na profissão".

"É preciso que a Carreira Docente seja atrativa para fixar nela os melhores. Nenhuma nação pode ter desenvolvimento sustentável, aumentando consequentemente a sua competitividade sem que eleja a Educação como mola impulsionadora do seu desenvolvimento", conclui Nuno Melo.

Em plena altura de regresso às aulas, protestos e greves de docentes marcam a atualidade no país, reivindicando este setor melhores condições de trabalho e a reposição na íntegra do tempo de serviço congelado.

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