"Não tinha nenhuma dúvida de que o desfecho ia ser esse. E tenho quase a certeza de que os próprios dirigentes do Chega também sabiam que o desfecho ia ser esse. Andámos aqui três semanas a alimentar isso e a alimentar o Chega", disse Paulo Raimundo.
"O que me parece, sinceramente, é que nós andamos duas semanas ou três semanas nessa novela, que a única coisa que fez foi puxar mais para cima e elevar o próprio Chega", frisou o líder comunista.
O Tribunal Constitucional (TC) indeferiu dois recursos apresentados para inviabilizar a candidatura do Chega às eleições regionais na Madeira, mantendo-se as 13 listas concorrentes inicialmente validadas.
Segundo o presidente da Comarca da Madeira, Filipe Câmara, o TC "não conheceu" o recurso de Gregório Teixeira, ex-militante do Chega, e julgou "improcedente" o recurso do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), pelo que se mantêm as 13 candidaturas concorrentes às eleições validadas pelo Tribunal Judicial da Comarca da Madeira.
Os recursos tinham sido apresentados na sequência de um despacho que indeferiu as duas queixas que reclamavam que a candidatura do Chega, encabeçada por Miguel Castro, não fosse admitida considerando o acórdão do Tribunal Constitucional n.º 520/2023, que declarou inválida a V Convenção Nacional daquele partido.
Leia Também: Sporting visa Taremi: "Devia ter sido expulso por acumulação de amarelos"
Leia Também: Madeira. Gregório Teixeira convicto que tribunal impugnará lista do Chega