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Corrida a Belém? "Debate de uma Direita que não tem assunto"

Secretário-geral do PCP nota que as prioridades do partido passam antes pelo emprego, salários, pensões, custo de vida e pela habitação.

Corrida a Belém? "Debate de uma Direita que não tem assunto"
Notícias ao Minuto

15:27 - 02/09/23 por Tomásia Sousa

Política Paulo Raimundo

O secretário-geral do PCP defendeu este sábado que o tema das presidenciais é um "debate de pessoas que não têm assunto", criado pela Direita, uma vez que "no que é estruturante, está ao lado das opções do Governo".

"Como a Direita não tem assunto, porque no fundamental, no que é estruturante, está ao lado das opções do Governo do Partido Socialista, tem de criar assunto, e criou esse assunto", defendeu Paulo Raimundo à margem das atividades da da Festa do Avante!, a 'rentrée' do PCP.

"Estamos a falar de umas eleições que são daqui a três anos e que de certeza não são preocupação de nenhum de nós", notou. "Os nossos problemas são outros: são o emprego, são os salários, são as pensões, são o custo de vida, o drama da habitação."

Sobre a visita recente de Marcelo Rebelo de Sousa à Ucrânia, o líder do PCP defendeu que o chefe de Estado "fez uma opção de reafirmar todos os caminhos que têm instigado a guerra".

"Todos os posicionamentos que teve acabaram por contribuir para este caminho de mais armas, mais munições, mais destruição e, em consequência disso, mais mortes. Nem uma palavra sobre paz", reforçou.

Questionado sobre se teme que as posições do PCP face à guerra na Ucrânia prejudiquem o partido nas próximas eleições europeias, Paulo Raimundo defende que "se criou uma história sobre a posição do PCP que não existe de facto".

"Hoje, passado este tempo todo, assistindo a tudo o que estamos a assistir, a minha evidência é que o povo precisa de paz e não de guerra", sublinhou, considerando por isso que "quem se empenha na luta pela paz, não pode estar, em momento algum, a pensar que vai ser prejudicado do ponto de vista eleitoral".

Nesse sentido, o secretário-geral dos comunistas disse mesmo que "quando o PCP e a CDU avançam, do ponto de vista social mas também eleitoral, a vida de cada um anda para a frente: anda nos direitos, anda nos salários, anda nas conquistas". Já quando PCP e CDU recuam do ponto de vista eleitoral, "as consequências estão à vista no que significa no retrocesso na vida de cada um, mas também do país".

[Notícia atualizada às 15h59]

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