Ação de Bordalo II? "Foi uma falha de segurança incontornável", diz Chega

André Ventura, presidente do Chega, atribuiu às forças de segurança alguma responsabilidade pelo sucedido.

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Ema Gil Pires
30/07/2023 16:15 ‧ 30/07/2023 por Ema Gil Pires

Política

JMJ

O dirigente do Chega, André Ventura, teceu este domingo alguns comentários sobre o ato de protesto do artista Bordalo II no altar-palco da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). "O que aconteceu foi uma falha de segurança incontornável", argumentou.

"O que aconteceu na JMJ, lamento dizê-lo, [...] não foi só um exercício de criatividade. Foi uma falha de segurança. E nós temos que assumi-lo como é. Nós andamos há meses a alertar para a situação de carências, a nível de segurança, que esta Jornada comporta", elaborou o presidente do Chega, à margem de uma reunião do Conselho Nacional do partido, a decorrer em Azeitão.

Referindo que o país deve ser capaz de "garantir que a segurança, enquanto o Papa cá estiver, é absoluta", André Ventura atribuiu às forças de segurança alguma responsabilidade pelo sucedido.

E deixou, por isso, uma mensagem a estes profissionais: "Compreendo perfeitamente que, no momento em questão, não se sintam representados, sintam-se traídos pelas negociações e espezinhados. Mas será este o momento para fazer ações deste tipo, durante a Jornada?"

Considerando que um evento em causa "não é uma brincadeira", e é um "um momento muito particular em que todos vamos fazer falta", André Ventura concluiu: "Nós estamos a enfrentar uma situação que há muito tempo não enfrentávamos, provavelmente desde o Euro2004, e temos de ter capacidade e eficiência para isso".

As declarações do líder do Chega surgem após o artista Bordalo II ter instalado, na terça-feira, no altar-palco do Parque Tejo, a intitulada "passadeira da vergonha" - uma representação de notas de 500 euros que pretendia assumir-se como uma crítica aos "milhões do dinheiro público" investidos para receber o Papa Francisco em Portugal, durante a JMJ.

Sobre a intervenção, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, tinha assegurado que "não houve", no âmbito do sucedido, "nenhuma falha de segurança". E acrescentou: Há, sim, liberdade artística, há liberdade do artista, há liberdade de todos. São todos bem-vindos".

Leia Também: Ação de Bordalo II? "Não houve falha de segurança", mas sim "liberdade"

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