JMJ: Montenegro marcará presença pelo menos 2 dias e manifesta confiança

O presidente do PSD manifestou hoje confiança no sucesso da organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, e anunciou que vai estar presente, pelo menos, nos dias 02 e 06 de agosto.

Luís Montenegro

© Global Imagens

Lusa
07/07/2023 17:04 ‧ 07/07/2023 por Lusa

Política

JMJLisboa2023

Questionado pelos jornalistas, depois de descerrar uma placa a assinalar a sua visita à sede da JMJ, em Lisboa, sobre alguns sinais de atraso na preparação da iniciativa, Montenegro disse que hoje não queria deixar "nenhuma palavra de crítica ou de descrença".

"O país já tem dado mostras de ter argumentos para realizar todo o tipo de eventos, é muito difícil quando estão várias instituições empenhadas numa organização. Venho mostrar a minha confiança de que as coisas serão superadas, apesar de haver umas que andam mais depressa e outras mais devagar, mas julgo que há condições para tudo correr bem ", afirmou.

"Sei que tudo o que pode ser feito estará no caminho de se poder materializar, há sempre algumas coisas que correm menos bem, não nos intrometemos nisso, no que depender de nós estamos disponíveis para colaborar", acrescentou.

Já à pergunta se existe consenso do PSD quanto à proposta de lei para uma amnistia e perdão a pessoas entre os 16 e os 30 anos, Montenegro reiterou a posição favorável já expressa no parlamento e revelou ter havido contactos prévios com o Governo.

"Fomos ouvidos previamente à elaboração do diploma e demos anuência para que se pudesse materializar. Há uma questão concreta de dúvida constitucional que tem de ser dissipada, tirando essa componente, estivemos favoráveis a que esse sinal pudesse ser dado", disse, referindo-se ao facto de só se aplicar apenas a uma faixa etária específica.

Desafiado pelo presidente da fundação JMJ, Américo Aguiar, a pôr na sua agenda esta iniciativa, Montenegro disse aos jornalistas que já tinha pré-agendada a sua presença nos dias 02 e 06 de agosto.

"Visto que fui instado a ver o resto do programa, vamos ver o resto do programa", afirmou.

Numa pequena cerimónia em que descerrou uma placa com o seu nome -- ao lado de dezenas de outras de personalidades que já visitaram a sede, como o primeiro-ministro, António Costa, ou o líder do CDS-PP, Nuno Melo --, o presidente do PSD agradeceu a todos os jovens que, de forma voluntária, dão o seu "esforço e dedicação" a esta iniciativa.

"Nunca tivemos dúvidas que este é um evento que enobrece o país, que prestigia também a igreja católica e somos daquelas que acreditamos que a sociedade será tão mais justa se tivermos pontes uns com os outros e, de uma forma descomplexada, tivermos capacidade de nos juntarmos e nos reunirmos", afirmou, numa visita em que esteve acompanhado pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, e pelo vice-presidente Miguel Pinto Luz.

Já o bispo Américo Aguiar agradeceu a presença de Luís Montenegro, que disse enquadrar-se no convite a vários líderes partidários.

"E agora vamos fazer o que fazemos aos amigos que nos visitam: penduramo-los, vamos pendurar mais um", disse, antes de ser descerrada a placa.

A JMJ vai decorrer em Lisboa e em Loures na primeira semana de agosto e, além do Papa Francisco, são esperados mais de um milhão de peregrinos.

No final da visita, Luís Montenegro escusou-se a comentar outros temas, incluindo a demissão do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, que foi, entretanto, constituído arguido no âmbito do processo "Tempestade Perfeita", dizendo que o tema já tinha sido comentado no parlamento.

Leia Também: JMJ: Bombeiros pedem na AR compensação extra por mobilização especial

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