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Marques Mendes avança nomes prováveis às Europeias: Temido e Moreira

No seu espaço habitual de opinião na SIC, o comentador Marques Mendes falou sobre os nomes prováveis às Europeias, o estado da imigração, os juros do BCE e o discurso de Lagarde.

Marques Mendes avança nomes prováveis às Europeias: Temido e Moreira
Notícias ao Minuto

22:41 - 02/07/23 por Marta Amorim

Política Luís Marques Mendes

O comentador Luís Marques Mendes avançou, este domingo, no seu habitual espaço de comentário na SIC, as suas apostas para as eleições europeias.

Para Marques Mendes, no Partido Socialista (PS) o nome mais provável é o de Marta Temido.

"A ex-ministra é, neste momento, a figura mais popular do PS e está livre", disse, mencionando também o nome da ministra Ana Catarina Mendes.

No Partido Social Democrata (PSD), o nome mais provável é o de Rui Moreira. "O ex-presidente da Câmara Municipal do Porto é independente, é popular e é um grande comunicador", asseverou. 

Independentemente dos cabeças de lista, estas eleições são "importantes" para ambos os partidos. Para o PS, estas são eleições "a meio do ciclo governativo" e o partido teme "um cartão amarelo".

Para o evitar, o partido vai tentar mobilizar "o seu núcleo duro eleitoral", com um discurso pró-estabilidade dizendo que é preciso votar PS para evitar uma crise política.

Já para o PSD, é importante ganhar estas eleições. "Em circunstâncias normais seriam eleições fáceis" pelo desgaste do Governo, mas "o problema é que há o Chega".

A questão, diz, é que agora que há o Chega, os votos dos descontentes com o Governo dispersam-se mais, sendo por isso que o PSD fará um discurso pró-alternância. 

"O BCE está a cumprir o seu papel"

Sobre as polémicas declarações de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), Marques Mendes opinou sobre "o conteúdo e a forma". 

Tanto Lagarde como os políticos, "cada um está a fazer o seu papel". "O BCE está a cumprir o seu papel, os tratados, quer se goste ou não. Está a garantir a estabilidade de preços. Combater a inflação", afirmou. 

Por sua vez, em Portugal, os políticos, nomeadamente o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também "estão a cumprir o seu papel" de fazer pressão política.

Largarde fez discurso incendiário, sem pedagogia e sem ponta de sensibilidade social"Aquilo que a senhora Lagarde fez esta semana - mas já tinha feito noutros momentos - é um discurso incendiário, sem pedagogia e sem ponta de sensibilidade social", começou por dizer. 

"Acusar os salários de serem os culpados da inflação só gera indignação e não ajuda à coesão da zona Euro", disse, reforçando, em oposição, que deveria explicar os malefícios de uma inflação alta e prolongada no tempo. O discurso, disse ainda, fez "lembrar a Troika".

França? "Questão de racismo"

Luís Marques Mendes considerou, por fim, que a questão em França "não é apenas uma questão de imigração mas também de racismo". 

O antigo líder do PSD afirmou que em Portugal também temos "problemas de dificuldade de integração de imigrantes". 

"A imigração é importante mas sem uma boa integração pode transformar-se num problema", apontou. 

Marques Mendes quis depois enfatizar os "aspetos positivos" da imigração que são "os que menos se falam", atirando que precisamos de imigrantes para não perder população, compensando com o saldo migratório (entradas e saídas) as perdas que existem por via do saldo natural (nascimentos e óbitos), para rejuvenescer a população, para reforçar a Segurança Social e, ainda, porque temos falta de mão de obra.

Por fim, lembrou que temos de ter uma atenção redobrada à integração social dos emigrantes, para evitar "barris de pólvora".

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