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Indisponibilidade de Costa para cargos europeus "não é uma surpresa"

O líder do grupo parlamentar do PS afirmou hoje que "não é uma surpresa" o facto de o primeiro-ministro, António Costa, ter dito que não está disponível para ocupar qualquer cargo na União Europeia, depois das eleições europeias de 2024.

Indisponibilidade de Costa para cargos europeus "não é uma surpresa"
Notícias ao Minuto

14:30 - 26/06/23 por Lusa

Política Brilhante Dias

"O que o senhor primeiro-ministro faz, mais uma vez, é estabilidade para continuar as políticas e para obter os bons resultados que temos tido e, por isso, não é para nós uma surpresa", disse Eurico Brilhante Dias.

O líder do grupo parlamentar socialista falava à margem de uma visita às obras do novo Hospital Central e Universitário da Madeira, no Funchal, num comentário à notícia divulgada hoje pelo jornal Público de que António Costa não está disponível para vir a ocupar qualquer cargo na União Europeia, depois das eleições de junho de 2024.

Numa resposta ao jornal, em reação à notícia de que Bruxelas vai pressionar o primeiro-ministro português a ir para o Conselho Europeu, António Costa explicou que não aceitará qualquer missão que ponha em causa a estabilidade do país.

"Não é uma surpresa", reiterou Eurico Brilhante Dias, sublinhando que "o PS e em particular o senhor primeiro-ministro sempre foram a estabilidade e a continuidade políticas".

"Aliás, vimos isso como a confirmação de algo que é evidente. Temos um projeto político sufragado pelos portugueses para chegar a 2026, para concretizar os projetos e o programa do Partido Socialista, que hoje é Governo, até 2026, e é isso que estamos a fazer, aqui também na Madeira", reforçou.

O Público escreve que a indisponibilidade do primeiro-ministro para ocupar cargos europeus se prende "com a sua preocupação em não criar crises políticas em Portugal".

O jornal acrescenta ainda outros fatores, entre eles a ideia de que António Costa "está 100% focado em cumprir o mandato de primeiro-ministro até ao final da legislatura, que termina após as legislativas de setembro ou outubro de 2026, e em levar a cabo os objetivos a que se propõe, nomeadamente a estabilização orçamental portuguesa".

Na Madeira, onde se encontra no âmbito das jornadas parlamentares do PS, que decorrem na região autónoma até terça-feira, Eurico Brilhante Dias realçou que "a estabilidade [do Governo] está muito relacionada com o senhor primeiro-ministro", vincando, no entanto, que "todos os governos têm fases diferentes".

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