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"Não há líder político em Portugal mais ameaçado do que eu"

André Ventura reagiu assim às buscas de que foram alvo dois membros do Chega, na sequência de uma investigação por crimes de coação, ameaças e atentado à liberdade de imprensa, após uma reportagem sobre o partido.

"Não há líder político em Portugal mais ameaçado do que eu"
Notícias ao Minuto

12:58 - 07/06/23 por Notícias ao Minuto

Política Chega!

O líder do Chega, André Ventura, garante que é o líder político mais ameaçado de Portugal e espera que as autoridades tenham "a mesma ação" com os que o ameaçam que tiveram com dois membros do partido, alvo de buscas, na sequência de uma investigação por crimes de coação, ameaças e atentado à liberdade de imprensa.

"Não há um líder político em Portugal mais ameaçado do que eu, não há, o que eu espero das autoridades é a mesma ação para aqueles que diariamente ameaçam a minha vida e a vida daqueles que trabalham no Chega", realçou, esta quarta-feira, à margem de uma visita à Feira da Agricultura, em Santarém.

Para André Ventura, a ser "aberta a via" de realização de buscas domiciliárias por causa de um crime de ameaça à liberdade de imprensa, espera que "agora se faça o mesmo a todos aqueles que nos últimos anos" o têm ameaçado e a outros membros do partido.

"É todos os dias nas redes sociais. Pessoas que colocam armas e falam do meu nome e dizem que eu estava bem era no cemitério", afirmou.

Questionado sobre se admite afastar os membros do partido envolvidos no caso, o líder do Chega afirmou que, para si, "as ameaças são intoleráveis", mas terá primeiro de "conhecer em detalhe as questões do processo" para tirar daí consequências.

Sobre o processo em causa, em que dois membros do partido que lidera terão ameaçado Pedro Coelho, jornalista da SIC, a propósito de uma reportagem sobre o Chega, André Ventura garantiu que nada mais sabe além do que já saiu na comunicação social.

"Nós não sabemos mais nada sobre isso, o que sabemos é que houve uma queixa de uma associação internacional em que acusava membros do Chega de fazer ameaças ao jornalista que tinha feito uma reportagem sobre o Chega em janeiro de 2021, ontem, tanto quanto sei houve uma tentativa das autoridades de confirmar essas ameaças e a sua autoria", disse, acrescentando que "hoje haverá um primeiro relatório judicial no Campus da Justiça", reiterando que vai aguardar para saber mais dados sobre o assunto antes de tomar qualquer decisão.

Recorde-se que, de acordo com o Expresso, além das buscas a Luc Mombito, conselheiro pessoal e 'braço direito' de André Ventura, e a Nuno Pontes, vice-presidente da Distrital do Porto do Chega, ambos interrogados e constituídos arguidos por coação, ameaças e atentado à liberdade de imprensa.

Nuno Pontes acabou mesmo por ser detido em flagrante delito por posse ilegal de arma e munições.

Leia Também: Membros do Chega investigados? "O discurso de ódio não é desculpável"

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