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PAN quer mais investimento do Estado na conservação das espécies

A porta-voz do PAN defendeu hoje no Cadaval que o Estado deve investir mais na conservação das espécies e na criação de uma rede nacional centros de recolha de animais selvagens, em vez de se demitir da sua responsabilidade.

PAN quer mais investimento do Estado na conservação das espécies
Notícias ao Minuto

14:27 - 05/06/23 por Lusa

Política PAN

"Estes centros de recuperação têm um importante papel naquilo que é o acolhimento, tratamento e devolução dos animais. O não haver um financiamento suficiente para alimentar e tratar os animais replica-se em todo o país e temos defendido que quer o fundo ambiental tem que dedicar mais verbas a estes projetos, quer o próprio Orçamento de Estado", afirmou Inês Sousa Real no fim de uma visita ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) do Montejunto, no Dia Mundial do Ambiente.

O PAN defendeu a existência de uma rede nacional de centros de recolha de animais, tanto selvagens como animais de companhia.

"Não faz sentido que não seja o Estado a, de alguma forma, ter a gestão destes tipos de centros, sem prejuízo de poder ser protocolado com outras entidades", explicou a porta-voz.

"Se tivermos centros especializados em determinadas espécies, é mais fácil depois encaminhar os animais, porque a grande lacuna está precisamente naquilo que é o encaminhamento dos animais e o destino que lhes é dado", identificou.

Para o PAN, estes centros também seriam importantes para dar destino aos animais encontrados em cativeiro ilegal.

Ao abordar a problemática dos animais que não podem ser devolvidos ao meio natural depois de tratados, Inês Sousa Real vincou também a necessidade destes "santuários para que estes animais não tenham de ser eutanasiados, porque se o animal não estiver em condições de ser devolvido ao meio natural, muitas vezes a opção é a eutanásia e, para o PAN, esse não pode ser o caminho".

"Parece-nos que o Estado não se deveria demitir desta responsabilidade. Está a deixar neste momento para as organizações não-governamentais, assembleias de freguesia ou câmaras municipais, que também têm muitas vezes recursos já de si escassos", alertou.

A dirigente do PAN deu como exemplos o CRAS do Montejunto, uma parceria entre a associação ambiental Quercus e a Junta de Freguesia do Vilar, no concelho do Cadaval, ou o CRAS de Lisboa, que é gerido e financiado pela Câmara de Lisboa, apesar de receber animais de todo o país.

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