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"Marcelo dá sinal num determinado sentido e depois dá sinal apaziguador"

Na ótica de Pedro Delgado Alves, as palavras do Presidente da República na quarta-feira, são "o seu sinal a pedir para respeitar a sua palavra, não tendo de se ir atrás comentando tudo o que o diz, principalmente quando diz apenas coisas que são razoavelmente óbvias".

"Marcelo dá sinal num determinado sentido e depois dá sinal apaziguador"
Notícias ao Minuto

09:31 - 01/06/23 por Notícias ao Minuto

Política Pedro Delgado Alves

O deputado socialista Pedro Delgado Alves comentou, na quarta-feira, as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a confirmar ter falado com "uma só entidade oficial" sobre a intervenção do SIS na recuperação do computador levado na noite do dia 26 de abril pelo ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, Frederico Pinheiro.

"O Presidente da República tem feito intervenções públicas todas bastante parecidas nos últimos tempos, ou seja, dá um sinal num determinado sentido e depois dá um sinal apaziguador", assinalou o socialista, no programa 'Linhas Vermelhas', da SIC Notícias.

Na ótica de Pedro Delgado Alves, este "é o seu sinal a pedir para respeitar a sua palavra, não tendo de se ir atrás comentando tudo o que o diz, principalmente quando diz apenas coisas que são razoavelmente óbvias".

Passando à polémica que envolve o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, que tem recusado responder a perguntas sobre a atuação do SIS na recuperação do computador do ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, Frederico Pinheiro, depois de o ministro das Infraestruturas, João Galamba, ter afirmado, na sua audição na comissão de inquérito à TAP, que quem lhe disse para contactar os serviços de informações foi Mendonça Mendes, o deputado socialista é questionado sobre se "há um pacto de silêncio" entre os dois.

"Não há pacto de silêncio, o António Mendonça Mendes vai à comissão parlamentar a pedido do Parlamento dia 6 [de junho] prestar esclarecimentos precisamente sobre este assunto", responde, acrescentando ainda que "tanto não há pacto de silencio como há data marcada".

Leia Também: Caso Galamba sem fim à vista. Costa falou ou não com Marcelo sobre o SIS?

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